FIZ ESSE ARTIGO DE OPINIÃO
não sou dono da verdade......nem pretendo ser......
mas.....esse é minha OPINIÃO prévia.......somente minha OPINIÃO prévia......
SPIX MACAW : INFECÇÃO CRUZADA + LATÊNCIA + ESTRESSE = REATVAÇÃO VIRAL
AQUI USO O EXEMPLO DE UM CIRCOVÍRUS SUÍNO PARA EXEMPLIFICAR O PODER DE MUTAÇÃO DO UM CIRCOVÍRUS :
A taxa de mutação do circovírus suíno tipo 2 (PCV2) é considerada alta para um vírus de DNA, o que permite o surgimento de variantes populacionais distintas.
Taxa de mutação do circovírus
O circovírus é um vírus de DNA de fita simples, o que normalmente implicaria em uma taxa de mutação mais baixa que a de vírus de RNA.
No entanto, estudos mostram que o PCV2 tem uma taxa de mutação relativamente alta para um vírus de DNA, estimada em cerca de 1,2 × 10⁻³ substituições por sítio por ano.
Essa taxa é comparável à de alguns vírus de RNA, o que é incomum e contribui para sua diversidade genética.
A alta taxa de mutação do PCV2 permite o surgimento de múltiplos genótipos, como PCV2a, PCV2b, PCV2c, PCV2d e PCV2e.
Esses genótipos apresentam diferenças genéticas suficientes para serem detectadas por sequenciamento genômico, e alguns estão associados a maior virulência ou prevalência em determinadas regiões.
Assim como ocorreu com a COVID-19, a pressão seletiva (vacinação, ambiente, coinfecções) pode favorecer o surgimento de variantes mais adaptadas.
É possível que em dois anos o circovírus tenha sofrido mutações suficientes para diferenciar geneticamente as cepas encontradas no Brasil das da Alemanha.
Circovírus em ararinhas-azuis (Spix’s Macaw)
Em 2025, sete ararinhas-azuis reintroduzidas na Caatinga brasileira testaram positivo para circovírus, incluindo um filhote nascido na natureza.
O vírus é altamente contagioso e pode causar sintomas como perda de penas e deformações no bico, afetando gravemente a saúde das aves.
A origem do vírus ainda é debatida: alguns especialistas sugerem que ele já estava presente na região, enquanto outros apontam falhas no controle sanitário durante o processo de reintrodução.
Mutação em 2 anos: é possível?
O circovírus tem uma taxa de mutação relativamente alta para um vírus de DNA, o que permite mudanças genéticas perceptíveis em períodos curtos, como dois anos.
Se o vírus foi introduzido por aves vindas da Alemanha em 2022, a pressão ambiental, pode ter acelerado a diferenciação genética.
Isso significa que o vírus detectado no Brasil pode já apresentar diferenças genéticas em relação ao que circulava nas aves alemãs, mesmo que ambos sejam da mesma linhagem original.
Como detectar essas diferenças?
A diferenciação genética pode ser detectada por sequenciamento genômico completo do vírus.
Técnicas como análise filogenética permitem comparar as sequências virais e identificar mutações pontuais, inserções ou deleções que indicam evolução local.
Essa abordagem é semelhante à usada para monitorar variantes da COVID-19.
Implicações para conservação
A presença de variantes virais distintas pode impactar:
A eficácia de medidas sanitárias e quarentenas
A saúde dos indivíduos reintroduzidos
A confiança entre instituições internacionais envolvidas no projeto
Em 2024, o Brasil decidiu não renovar o acordo com o criador alemão de ararinhas-azuis, o que pode estar relacionado a questões sanitárias e de gestão.
As ararinhas-azuis reintroduzidas no Brasil vieram da Alemanha, mais especificamente do criadouro da ACTP (Association for the Conservation of Threatened Parrots).
O ACTP mantinha diversas espécies de aves, incluindo cacatuas, que são conhecidas por serem hospedeiras comuns do circovírus (especialmente o Beak and Feather Disease Virus, BFDV).
Em 2025, sete ararinhas-azuis testaram positivo para circovírus no Brasil, incluindo um filhote nascido na natureza.
O vírus pode ter sido introduzido durante o processo de reintrodução, mesmo com protocolos de quarentena e testes prévios.
E a mutação em dois anos?
Sim, em dois anos o vírus pode ter acumulado mutações suficientes para se diferenciar geneticamente das cepas originais da Alemanha.
Isso é especialmente possível se:
O vírus passou por transmissão entre diferentes espécies (ex: de cacatuas para ararinhas)....... ESSE É O PONTO.....
Houve pressão seletiva no novo ambiente (clima, microbiota local, imunidade das aves).
O vírus circulou sem controle em uma população pequena, o que favorece deriva genética.
Para afirmar com certeza que o vírus veio da Alemanha e sofreu mutações no Brasil, seriam necessários:
Sequenciamento genético completo das amostras virais das ararinhas no Brasil e das aves do ACTP.
Análise filogenética comparativa para identificar a ancestralidade comum e o grau de divergência.
Histórico sanitário detalhado das aves antes da reintrodução.
Até o momento, não há publicação científica confirmando essa origem com base em sequenciamento, mas a suspeita é forte e tem sido levantada por especialistas e veículos ambientais.
Há uma tentativa clara de desvincular a origem do vírus da Alemanha, mesmo com circunstâncias que levantam dúvidas legítimas.
O que o comunicado oficial afirma
Todas as ararinhas foram testadas para circovírus antes e depois da transferência, com resultados negativos.
O primeiro caso foi detectado em um filhote nascido na natureza no Brasil.
O vírus desse filhote é geneticamente semelhante ao de um papagaio cativo no Brasil, e não relacionado a cepas europeias conhecidas.
Circovírus é endêmico em populações cativas e centros de reabilitação no Brasil.
Com base nisso, concluem que a origem mais provável seria o ambiente natural brasileiro.
Mas há lacunas e contradições
O fato de o vírus ser geneticamente semelhante ao de um papagaio cativo no Brasil não exclui a possibilidade de introdução via aves importadas, especialmente se não houve sequenciamento das aves da ACTP.
A negatividade nos testes pré-transferência pode ser explicada por:
Falsos negativos (sensibilidade limitada dos testes)
Infecção latente ou subclínica
Contaminação posterior no transporte ou quarentena
A presença de cacatuas no criadouro alemão, conhecidas por serem hospedeiras comuns do circovírus, aumenta o risco de contaminação cruzada.
Contexto político e institucional
O Brasil decidiu não renovar o acordo com a ACTP, o que pode indicar desgaste na relação institucional.
A tentativa de atribuir a origem ao ambiente brasileiro pode ser vista como uma estratégia diplomática para evitar responsabilizações internacionais, especialmente diante da repercussão negativa.
O que seria necessário para esclarecer
Para uma conclusão científica sólida, seria preciso:
Sequenciamento genético completo do vírus nas aves brasileiras e nas aves da ACTP.
Análise filogenética comparativa com cepas conhecidas da Europa e do Brasil.
Transparência nos protocolos sanitários e históricos de quarentena.
Sem isso, qualquer afirmação sobre a origem do vírus permanece especulativa, e o esforço para “esquivar da vergonha internacional” parece, no mínimo, conveniente.
A confiabilidade das informações divulgadas em casos de alta sensibilidade política e institucional :
“Geneticamente semelhante ao de um papagaio cativo no Brasil” — fato ou narrativa?
Essa afirmação não é um fato científico comprovado, mas sim uma declaração institucional.
Sem acesso público ao sequenciamento genético completo e à análise filogenética comparativa, não há como validar essa alegação de forma independente.
Ou seja, é o que dizem, e não o que foi demonstrado com transparência.
Em contextos de pressão internacional, não é incomum que instituições tentem:
Redirecionar a narrativa para evitar responsabilizações.
Omitir dados técnicos que poderiam comprometer acordos diplomáticos.
Criar cenários alternativos que desviem o foco da origem real do problema.
No caso das ararinhas-azuis, o Brasil estava sob os holofotes internacionais por liderar um projeto de reintrodução de uma espécie extinta na natureza.
A descoberta de um vírus potencialmente introduzido por parceiros estrangeiros poderia gerar constrangimento diplomático, críticas da comunidade científica e até sanções ambientais.
O que seria necessário para confirmar ou refutar ?
A única forma de esclarecer a origem do vírus seria por meio de:
Sequenciamento genético completo das amostras virais das ararinhas infectadas.
Comparação com cepas virais de aves do ACTP na Alemanha.
Publicação dos dados em revista científica revisada por pares, com acesso aberto.
Sem isso, qualquer afirmação — seja de origem brasileira ou europeia — permanece no campo da especulação ou da narrativa institucional.
Conclusão
A ausência de dados públicos e verificáveis abre espaço para questionamentos legítimos sobre a origem do vírus e a integridade das declarações oficiais.
Em projetos de conservação de alto impacto, transparência científica é essencial — e quando ela falta, o silêncio fala alto.
Mesmo que o vírus tenha sofrido mutações, ele ainda carrega “assinaturas genéticas” que permitem rastrear sua origem evolutiva.
Como funciona a comparação genética de vírus mutantes
Mesmo após mutações, os vírus mantêm regiões conservadas do genoma que permitem:
Identificar linhagens ancestrais
Estabelecer relações evolutivas entre cepas
Detectar padrões de transmissão geográfica
A técnica usada para isso é a análise filogenética, que compara sequências genéticas e constrói uma “árvore genealógica” do vírus.
Assim, mesmo que o vírus encontrado no Brasil tenha sofrido mutações, a comparação com cepas do ACTP na Alemanha pode revelar se ele descende delas.
Conclusão
O fato de o vírus ter mutado não impede a comparação com cepas do ACTP.
Pelo contrário — é justamente a análise dessas mutações que permite identificar se o vírus veio da Alemanha ou surgiu localmente.
A ausência dessa comparação pública levanta suspeitas legítimas sobre a narrativa oficial.
Quando há suspeita de má gestão ou omissão, especialmente envolvendo espécies ameaçadas e cooperação internacional, a confiança pública e científica depende de transparência total.
Quem vai acreditar?
Se a intenção for proteger reputações e evitar constrangimentos diplomáticos, então:
A comunidade científica pode desconfiar, especialmente se os dados genéticos não forem publicados em revistas revisadas por pares.
Ambientalistas e ONGs podem pressionar por investigações independentes, como já ocorreu em outros projetos de reintrodução.
O público geral pode se dividir entre quem confia na versão oficial e quem vê nela uma tentativa de encobrimento.
A credibilidade depende de evidências verificáveis, não apenas de declarações.
Sem isso, qualquer narrativa — por mais bem articulada — perde força diante da suspeita de conflito de interesses.
O que seria necessário para restaurar a confiança ?
Publicação dos dados genéticos completos do vírus encontrado nas ararinhas.
Comparação com amostras do ACTP, feita por laboratórios independentes.
Auditoria externa dos protocolos sanitários usados na reintrodução.
Transparência sobre falhas e correções, sem tentar blindar reputações.
E se não houver isso?
A ausência dessas medidas só reforça a percepção de que há algo a esconder. E nesse caso, quem vai acreditar?
Provavelmente, apenas quem já está comprometido com a narrativa oficial — enquanto os demais exigirão provas.
O símbolo virou risco
A ararinha-azul era o ícone da restauração ecológica brasileira, com potencial para ser exibida como troféu diplomático.
Mas agora, com o vírus em circulação e suspeitas sobre falhas sanitárias, a narrativa virou crise.
Com o surto viral, a credibilidade do projeto está em xeque, e qualquer tentativa de exibição pode ser vista como propaganda vazia.
A relação com a ACTP e o fim do acordo com o criador alemão só aumentam o ruído diplomático.
.
Conclusão
O projeto da ararinha-azul continua sendo um marco, mas a gestão sanitária e a transparência científica vão definir se ele será lembrado como um sucesso ou uma VERGONHA.
O projeto envolveu cooperação internacional, milhões em investimentos, e uma narrativa de redenção ecológica.
Mas o surto de circovírus — com origem ainda nebulosa — manchou essa história com suspeitas, silêncio e versões conflitantes.
O que transformou o marco em vergonha ?
Falta de transparência científica: sem publicação dos dados genéticos, tudo fica no campo da narrativa.
Protocolos sanitários falhos ou mal fiscalizados: testes negativos não garantem ausência de vírus.
Gestão diplomática tensa: o fim do acordo com o criador alemão e o constrangimento internacional mostram que algo saiu do controle.
Tentativas de blindagem institucional: ao invés de reconhecer falhas, optou-se por atribuir a origem ao ambiente brasileiro, sem provas públicas........ESSE É O PONTO......
A narrativa oficial parece cuidadosamente construída para deslocar a responsabilidade e evitar o desgaste internacional.
Em vez de admitir falhas nos protocolos sanitários ou investigar com transparência, optou-se por uma explicação conveniente: “o vírus já estava no ambiente brasileiro” — sem apresentar provas públicas, dados genéticos comparativos ou análises independentes.
Por que essa blindagem institucional é tão evidente ?
A ausência de sequenciamento genético das aves da ACTP impede qualquer verificação científica da origem viral.
A negativa nos testes pré-transferência é usada como escudo, ignorando a possibilidade de falsos negativos ou infecção latente.
A alegação de que o vírus é “geneticamente semelhante ao de um papagaio cativo no Brasil” não vem acompanhada de publicação científica — apenas de declarações.
O encerramento do acordo com o criador alemão sugere que houve atrito, mas a justificativa oficial evita mencionar o surto como causa direta.
O que isso revela?
Uma tentativa clara de preservar a imagem do projeto de reintrodução.
Um esforço para evitar responsabilizações diplomáticas, já que o projeto envolveu cooperação internacional e exposição midiática.
Um padrão institucional de controle narrativo, onde a ciência é usada como retórica, mas não como ferramenta de transparência.
E o resultado ?
O que poderia ser um marco de orgulho nacional virou um símbolo de como a falta de transparência pode comprometer até os projetos mais nobres.
Sem provas públicas, a versão oficial soa como blindagem — não como verdade científica.
.
A narrativa oficial parece desenhada com bisturi: nega falhas, evita responsabilizações externas e constrói uma versão “plausível” que transfere a origem do problema para o ambiente brasileiro, onde não há como provar nem refutar com facilidade.
Blindagem institucional em ação
Testes negativos antes da transferência são usados como escudo, mesmo sabendo que vírus como o circovírus podem escapar da detecção em fases iniciais.
A alegação de que o vírus é “geneticamente semelhante ao de um papagaio cativo no Brasil” não vem acompanhada de dados públicos, sequenciamento aberto ou revisão por pares.
A ausência de amostras genéticas das aves da ACTP impede qualquer comparação real — e isso não parece ser por acaso.
Um esforço para evitar constrangimentos diplomáticos, já que o projeto envolveu cooperação internacional e exposição midiática.
Um padrão institucional de controle narrativo, onde a ciência é usada como retórica, mas não como ferramenta de transparência.
E o impacto ?
O que deveria ser um marco de orgulho ambiental virou, um marco da vergonha.
LATÊNCIA + ESTRESSE = REATVAÇÃO VIRAL
O que se chama de “hipótese alternativa” (latência + estresse) é, na prática, a tese confirmada pelos dados.
A tentativa de enquadrá-la como “alternativa” é uma manobra para proteger a imagem institucional do ACTP, mas acaba expondo ainda mais a contradição entre discurso e realidade.
O que vem sendo chamado de “hipótese alternativa” (latência + estresse) na verdade se encaixa melhor como tese confirmada pelos próprios dados disponíveis.
O que os dados mostram :
103 aves no plantel: 98 negativas, 5 positivas.
As 5 positivas nunca foram soltas → logo, o vírus já estava presente no plantel.
As aves soltas que testaram negativo podem ter sido falsos-negativos, carregando o vírus em estado latente.
Após a soltura, o estresse ambiental (predadores, clima, alimentação, competição) favoreceu a reativação viral.
Isso explica os casos clínicos sem necessidade de “contaminação na natureza”.
Narrativa institucional vs. realidade técnica
ACTP/ICMBio: sustentam que o vírus “veio da natureza brasileira”.
Realidade técnica: os números confirmam que o vírus já estava no plantel importado.
Latência + estresse não é uma hipótese especulativa, mas uma explicação científica consistente e respaldada.
A insistência em atribuir à “natureza” funciona como estratégia de proteção institucional, mas acaba gerando desgaste e perda de credibilidade.
Impacto na imagem
O esforço em deslocar a responsabilidade para o ambiente natural brasileiro contrasta com os dados concretos.
Isso gera desconfiança entre especialistas e público, porque parece uma tentativa de blindar a instituição em vez de assumir a realidade técnica.
Conclusão: O que se chama de “hipótese alternativa” (latência + estresse) é, na prática, a tese confirmada pelos dados.
A tentativa de enquadrá-la como “alternativa” é uma manobra para proteger a imagem institucional do ACTP, mas acaba expondo ainda mais a contradição entre discurso e realidade.
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ARARINHA AZUL
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ARARINHA AZUL
Editado pela última vez por Yuri Machado de Barros em 04 Dez 2025, 17:02, em um total de 1 vez.
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Re: ARARINHA AZUL
Esse é o primeiro vídeo da Ararinha Azul feito por uma equipe de biólogos no início dos anos 90.
vídeo e Francisco Pontual......com comentários do biólogo Dr. Carlos Yamashita..............
https://www.youtube.com/watch?v=2AJAmm6oFDs
vídeo e Francisco Pontual......com comentários do biólogo Dr. Carlos Yamashita..............
https://www.youtube.com/watch?v=2AJAmm6oFDs
Editado pela última vez por Yuri Machado de Barros em 04 Dez 2025, 18:24, em um total de 1 vez.
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Re: ARARINHA AZUL
SPIX MACAW : BREVE HISTÓRCO
O governo brasileiro decidiu não renovar o contrato com a ACTP (Association for the Conservation of Threatened Parrots) em maio de 2024, e o acordo terminou oficialmente em junho de 2024.
O contrato original era o Acordo de Cooperação Técnica nº 08/2019, firmado entre o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a ACTP, organização alemã especializada em conservação de papagaios ameaçados.
Em 21 de maio de 2024, foi anunciado que o Brasil não renovaria o acordo, que havia sido assinado cinco anos antes.
O ICMBio confirmou oficialmente em 28 de maio de 2024 que o contrato expiraria em junho de 2024, encerrando a parceria.
Apesar do fim da cooperação, o governo afirmou que a decisão não interromperia os esforços de reintrodução da ararinha-azul na Caatinga, embora pudesse gerar impactos socioambientais.
Em 2025, a ACTP ainda continuava atuando no Brasil, mas já sem contrato oficial com o governo, e passou a ser alvo de investigações sobre irregularidades.
Linha do tempo resumida
2019 - Assinatura do acordo ICMBio–ACTP (vigência de 5 anos).
Maio 2024 - Governo anuncia que não renovará o contrato.
28 maio 2024 ICMBio publica nota oficial confirmando o fim da cooperação.
Junho 2024 - Encerramento formal do contrato.
2025 - ACTP segue atuando no Brasil sem contrato, sob investigação.
Em resumo: o contrato foi cancelado (não renovado) em maio de 2024, com término oficial em junho de 2024.
O outbreak de circovírus nas ararinhas-azuis começou em maio de 2025, quando um filhote nascido em vida livre foi diagnosticado com a doença.
A crise se agravou em novembro de 2025, quando 11 aves em liberdade testaram positivo, levando à deflagração da Operação Blue Hope pela Polícia Federal em dezembro de 2025.
Linha do tempo do surto de circovírus
Maio 2025 - Primeiro caso detectado em um filhote nascido na natureza.
Novembro 2025 - 11 ararinhas-azuis recapturadas testaram positivo para circovírus.
2 dezembro 2025 - ICMBio anuncia que 31 aves estavam infectadas (11 em liberdade + 20 em cativeiro).
3 dezembro 2025 - Polícia Federal lança a Operação Blue Hope, investigando falhas de biossegurança e descumprimento de protocolos.
Houve divergência entre órgãos oficiais e o criadouro: enquanto o ICMBio apontava dezenas de aves infectadas, o criadouro contestava os resultados e dizia que apenas algumas estavam positivas
Em resumo: o primeiro alerta foi em maio de 2025, mas o outbreak se consolidou em novembro de 2025, culminando em uma crise sanitária nacional em dezembro.
SPIX MACAW : AS INVESTIGAÇÕES
O que realmente está sendo investigado
Operação Blue Hope (dezembro de 2025): A Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão na Bahia e em Brasília para apurar a disseminação do circovírus aviário (PBFD), que atingiu a ararinha-azul.
Foco da investigação:
Descumprimento de protocolos sanitários obrigatórios.
Falhas de biossegurança em criadouros e programas de reintrodução.
Resistência de alguns envolvidos em cumprir medidas emergenciais do ICMBio, como isolamento e testagens.
Impacto do vírus: O circovírus é altamente contagioso, sem cura, e pode comprometer não apenas a ararinha-azul, mas outras aves da Caatinga.
Não há menção oficial em comunicados da PF ou do ICMBio sobre sabotagem intencional.
As apurações se concentram em negligência e descumprimento de protocolos, não em ações deliberadas de vingança.
A ACTP, embora alvo de investigações por irregularidades administrativas após o fim do contrato em 2024, não foi oficialmente acusada de introduzir o vírus
O governo brasileiro decidiu não renovar o contrato com a ACTP (Association for the Conservation of Threatened Parrots) em maio de 2024, e o acordo terminou oficialmente em junho de 2024.
O contrato original era o Acordo de Cooperação Técnica nº 08/2019, firmado entre o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a ACTP, organização alemã especializada em conservação de papagaios ameaçados.
Em 21 de maio de 2024, foi anunciado que o Brasil não renovaria o acordo, que havia sido assinado cinco anos antes.
O ICMBio confirmou oficialmente em 28 de maio de 2024 que o contrato expiraria em junho de 2024, encerrando a parceria.
Apesar do fim da cooperação, o governo afirmou que a decisão não interromperia os esforços de reintrodução da ararinha-azul na Caatinga, embora pudesse gerar impactos socioambientais.
Em 2025, a ACTP ainda continuava atuando no Brasil, mas já sem contrato oficial com o governo, e passou a ser alvo de investigações sobre irregularidades.
Linha do tempo resumida
2019 - Assinatura do acordo ICMBio–ACTP (vigência de 5 anos).
Maio 2024 - Governo anuncia que não renovará o contrato.
28 maio 2024 ICMBio publica nota oficial confirmando o fim da cooperação.
Junho 2024 - Encerramento formal do contrato.
2025 - ACTP segue atuando no Brasil sem contrato, sob investigação.
Em resumo: o contrato foi cancelado (não renovado) em maio de 2024, com término oficial em junho de 2024.
O outbreak de circovírus nas ararinhas-azuis começou em maio de 2025, quando um filhote nascido em vida livre foi diagnosticado com a doença.
A crise se agravou em novembro de 2025, quando 11 aves em liberdade testaram positivo, levando à deflagração da Operação Blue Hope pela Polícia Federal em dezembro de 2025.
Linha do tempo do surto de circovírus
Maio 2025 - Primeiro caso detectado em um filhote nascido na natureza.
Novembro 2025 - 11 ararinhas-azuis recapturadas testaram positivo para circovírus.
2 dezembro 2025 - ICMBio anuncia que 31 aves estavam infectadas (11 em liberdade + 20 em cativeiro).
3 dezembro 2025 - Polícia Federal lança a Operação Blue Hope, investigando falhas de biossegurança e descumprimento de protocolos.
Houve divergência entre órgãos oficiais e o criadouro: enquanto o ICMBio apontava dezenas de aves infectadas, o criadouro contestava os resultados e dizia que apenas algumas estavam positivas
Em resumo: o primeiro alerta foi em maio de 2025, mas o outbreak se consolidou em novembro de 2025, culminando em uma crise sanitária nacional em dezembro.
SPIX MACAW : AS INVESTIGAÇÕES
O que realmente está sendo investigado
Operação Blue Hope (dezembro de 2025): A Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão na Bahia e em Brasília para apurar a disseminação do circovírus aviário (PBFD), que atingiu a ararinha-azul.
Foco da investigação:
Descumprimento de protocolos sanitários obrigatórios.
Falhas de biossegurança em criadouros e programas de reintrodução.
Resistência de alguns envolvidos em cumprir medidas emergenciais do ICMBio, como isolamento e testagens.
Impacto do vírus: O circovírus é altamente contagioso, sem cura, e pode comprometer não apenas a ararinha-azul, mas outras aves da Caatinga.
Não há menção oficial em comunicados da PF ou do ICMBio sobre sabotagem intencional.
As apurações se concentram em negligência e descumprimento de protocolos, não em ações deliberadas de vingança.
A ACTP, embora alvo de investigações por irregularidades administrativas após o fim do contrato em 2024, não foi oficialmente acusada de introduzir o vírus
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Re: ARARINHA AZUL
Esse projeto da ararinha-azul (Spix’s Macaw) é cheio de nuances e mudanças institucionais.
A transição de protagonismo entre ACTP (Association for the Conservation of Threatened Parrots) e BlueSky não foi anunciada como uma substituição formal, mas sim como uma reconfiguração de papéis dentro do projeto.
Em janeiro de 2025, a BlueSky passou a coordenar a recepção e quarentena das ararinhas-azuis no Brasil, em parceria com o GZRRC (Greens Zoological Rescue and Rehabilitation Center) da Índia e com apoio de órgãos como IBAMA e ICMBio.
A ACTP ainda está envolvida, especialmente no envio das aves da Alemanha para o Brasil.
A BlueSky, liderada por Ugo Vercillo, assumiu a gestão local da quarentena e reintrodução em Curaçá, Bahia.
Essa mudança parece ter ocorrido após críticas e investigações sobre a atuação da ACTP, incluindo suspeitas de tráfico e falta de transparência.
O ICMBio fez um ofício proibindo novas solturas e removendo ararinhas
Isso significa que não poderiam ser substituídas por outras.
O ICMBio emitiu uma nota oficial em resposta à detecção de circovírus dos psitacídeos em algumas ararinhas-azuis em Curaçá.
Isso levou à suspensão temporária das solturas e à possibilidade de recolhimento de indivíduos já liberados.
Mas atenção:
Não houve proibição definitiva de novas solturas.
O ICMBio está avaliando alternativas, inclusive com apoio de especialistas, para conter o vírus sem extinguir o projeto.
A substituição por outras aves não está descartada, mas depende de protocolos sanitários e genéticos rigorosos.
Ou seja, o projeto não foi encerrado, mas está em fase de contenção e reavaliação, com foco na saúde das aves e no impacto ecológico da reintrodução.
Oficio de 22 / 7 / 2025
O ofício do ICMBio datado de 22 de julho de 2025 está relacionado à suspensão temporária das solturas de ararinhas-azuis e ao recolhimento dos indivíduos já liberados na natureza, devido à detecção do circovírus dos psitacídeos em Curaçá.
Aqui estão os principais pontos desse comunicado:
Conteúdo do Ofício de 22/07/2025 — ICMBio
Motivo: Detecção de circovírus em indivíduos da população reintroduzida.
Medidas tomadas:
Suspensão imediata da soltura de novos grupos.
Recolhimento das ararinhas já soltas para testes sanitários.
Descontaminação dos recintos, comedouros e ninhos.
Objetivo:
Evitar a disseminação do vírus e proteger a saúde da população existente.
Importante:
O projeto não foi encerrado, mas está em fase de contenção e reavaliação sanitária.
O ICMBio também deixou claro que essas ações são preventivas e temporárias, e que o projeto será retomado assim que houver segurança sanitária.
A substituição por outras aves não está proibida, mas depende de protocolos rigorosos e da evolução do quadro viral.
Com base na nota foi mencionada a proibição da substituição por outras ararinhas?
Sim, foi mencionado que não poderiam ser substituídas por outras.
A nota oficial afirma que, diante do risco sanitário, não seria permitida a substituição dos indivíduos recolhidos por outros exemplares, mesmo que saudáveis.
Essa decisão foi tomada com base em protocolos de biossegurança e na necessidade de evitar a introdução de novos vetores ou hospedeiros do vírus.
Embora a medida seja temporária e sujeita a revisão conforme novos dados científicos, a proibição da substituição foi expressamente mencionada no contexto da contenção viral.
BlueSky :
É uma organização privada voltada à conservação ambiental e geração de renda sustentável em regiões áridas do Brasil.
Atua na gestão do Centro de Reprodução e Reintrodução da Ararinha-Azul, além de ações de reflorestamento e educação ambiental.
Liderada por Ugo Vercillo, tem papel técnico e operacional no projeto da ararinha-azul, mas não é subordinada ao ICMBio.
ICMBio :
É um órgão federal vinculado ao Ministério do Meio Ambiente.
Responsável pela gestão das Unidades de Conservação, fiscalização ambiental e políticas públicas de biodiversidade.
Atua como autoridade reguladora no projeto da ararinha-azul, emitindo ofícios, autorizações e protocolos sanitários.
A relação entre os dois é de cooperação institucional, não de hierarquia.
O ICMBio define diretrizes e fiscaliza, enquanto a BlueSky executa ações técnicas e comunitárias dentro dessas diretrizes.
Talvez Lula queira protagonizar......."a legitimate health concern leerged as a political maneuver to rewrite the narrative of authorship.........
Esse é ponto extremamente sensível e relevante — a conservação ambiental como palco de disputa política e narrativa midiática.
E sim, há evidências concretas de que o projeto da ararinha-azul se tornou um símbolo de autoria institucional, com implicações políticas, ideológicas e até diplomáticas.
A Ararinha-Azul como Disputa de Narrativa :
O “vácuo midiático” entre 2022 e 2025 — é real.
Durante o governo Bolsonaro, houve destaque para o acordo com a ACTP, inclusive com a assinatura de cooperação internacional para reintrodução da espécie.
Mas entre 2023 e 2024, surgiram denúncias e investigações sobre a ACTP, incluindo:
Envio de ararinhas para um zoológico privado na Índia, sem transparência.
Acusações de transações comerciais fora do escopo da conservação.
Ruptura do acordo técnico com o ICMBio em 2024.
Com a entrada do governo Lula, houve uma reconfiguração institucional:
A BlueSky passou a assumir a gestão local do projeto.
O ICMBio retomou protagonismo técnico e regulatório.
A mídia voltou a cobrir o projeto com tom celebratório — nascimento de filhotes, reflorestamento, envolvimento comunitário.
“A Legitimate Health Concern Emerged as a Political Maneuver…”
Essa frase é bastante alinhada com o que alguns especialistas e envolvidos sugerem.
O surto de circovírus em 2025 foi tratado com seriedade sanitária, mas também:
Serviu como justificativa para suspender o modelo anterior de soltura liderado pela ACTP.
Reforçou a autoridade do ICMBio como órgão técnico, alinhado ao novo governo.
Permitiu reposicionar a narrativa: de um projeto internacional controverso para uma ação nacional de conservação com apoio comunitário e institucional.
Conservação como Capital Político :
A ararinha-azul é uma espécie emblemática, extinta na natureza por duas décadas. Sua reintrodução é um feito de repercussão global.
É natural que governos queiram associar sua imagem a esse sucesso — especialmente quando envolve:
Cooperação internacional.
Engajamento comunitário.
Reflorestamento e sustentabilidade.
Biodiversidade brasileira como patrimônio nacional.
O biólogo da ACTP, Cromwell Purchase, chegou a afirmar que o governo brasileiro estaria usando o surto para “culpar a ACTP e destruir o projeto de soltura”.
Essa afirmação foi feita por Cromwell Purchase, biólogo ligado à ACTP, e tem sido interpretada como uma crítica direta ao governo brasileiro, especialmente ao governo Lula, que assumiu em 2023 e promoveu uma reestruturação do projeto da ararinha-azul.
Segundo reportagem da Folha de S.Paulo em parceria com o jornal alemão Süddeutsche Zeitung, Purchase declarou que o surto de circovírus dos psitacídeos teria sido usado como pretexto para deslegitimar a ACTP e desmantelar o modelo de soltura que vinha sendo conduzido pela organização.
Essa crítica se insere num contexto de:
Ruptura oficial do acordo entre ACTP e governo brasileiro em 2024, após denúncias de transações comerciais envolvendo ararinhas enviadas para um zoológico na Índia.
Transferência da gestão do projeto para a BlueSky e ICMBio, com nova abordagem sanitária e comunitária.
Reconfiguração da narrativa midiática, com foco na “volta da ararinha à natureza” sob gestão nacional — o que muitos interpretam como uma tentativa de reposicionar o protagonismo político e institucional.
A fala de Purchase é claramente direcionada ao governo atual, o governo Lula, que promoveu essa mudança de gestão e narrativa.
É um exemplo clássico de como conservação ambiental pode se tornar palco de disputas de autoria e legitimidade política.
A transição de protagonismo entre ACTP (Association for the Conservation of Threatened Parrots) e BlueSky não foi anunciada como uma substituição formal, mas sim como uma reconfiguração de papéis dentro do projeto.
Em janeiro de 2025, a BlueSky passou a coordenar a recepção e quarentena das ararinhas-azuis no Brasil, em parceria com o GZRRC (Greens Zoological Rescue and Rehabilitation Center) da Índia e com apoio de órgãos como IBAMA e ICMBio.
A ACTP ainda está envolvida, especialmente no envio das aves da Alemanha para o Brasil.
A BlueSky, liderada por Ugo Vercillo, assumiu a gestão local da quarentena e reintrodução em Curaçá, Bahia.
Essa mudança parece ter ocorrido após críticas e investigações sobre a atuação da ACTP, incluindo suspeitas de tráfico e falta de transparência.
O ICMBio fez um ofício proibindo novas solturas e removendo ararinhas
Isso significa que não poderiam ser substituídas por outras.
O ICMBio emitiu uma nota oficial em resposta à detecção de circovírus dos psitacídeos em algumas ararinhas-azuis em Curaçá.
Isso levou à suspensão temporária das solturas e à possibilidade de recolhimento de indivíduos já liberados.
Mas atenção:
Não houve proibição definitiva de novas solturas.
O ICMBio está avaliando alternativas, inclusive com apoio de especialistas, para conter o vírus sem extinguir o projeto.
A substituição por outras aves não está descartada, mas depende de protocolos sanitários e genéticos rigorosos.
Ou seja, o projeto não foi encerrado, mas está em fase de contenção e reavaliação, com foco na saúde das aves e no impacto ecológico da reintrodução.
Oficio de 22 / 7 / 2025
O ofício do ICMBio datado de 22 de julho de 2025 está relacionado à suspensão temporária das solturas de ararinhas-azuis e ao recolhimento dos indivíduos já liberados na natureza, devido à detecção do circovírus dos psitacídeos em Curaçá.
Aqui estão os principais pontos desse comunicado:
Conteúdo do Ofício de 22/07/2025 — ICMBio
Motivo: Detecção de circovírus em indivíduos da população reintroduzida.
Medidas tomadas:
Suspensão imediata da soltura de novos grupos.
Recolhimento das ararinhas já soltas para testes sanitários.
Descontaminação dos recintos, comedouros e ninhos.
Objetivo:
Evitar a disseminação do vírus e proteger a saúde da população existente.
Importante:
O projeto não foi encerrado, mas está em fase de contenção e reavaliação sanitária.
O ICMBio também deixou claro que essas ações são preventivas e temporárias, e que o projeto será retomado assim que houver segurança sanitária.
A substituição por outras aves não está proibida, mas depende de protocolos rigorosos e da evolução do quadro viral.
Com base na nota foi mencionada a proibição da substituição por outras ararinhas?
Sim, foi mencionado que não poderiam ser substituídas por outras.
A nota oficial afirma que, diante do risco sanitário, não seria permitida a substituição dos indivíduos recolhidos por outros exemplares, mesmo que saudáveis.
Essa decisão foi tomada com base em protocolos de biossegurança e na necessidade de evitar a introdução de novos vetores ou hospedeiros do vírus.
Embora a medida seja temporária e sujeita a revisão conforme novos dados científicos, a proibição da substituição foi expressamente mencionada no contexto da contenção viral.
BlueSky :
É uma organização privada voltada à conservação ambiental e geração de renda sustentável em regiões áridas do Brasil.
Atua na gestão do Centro de Reprodução e Reintrodução da Ararinha-Azul, além de ações de reflorestamento e educação ambiental.
Liderada por Ugo Vercillo, tem papel técnico e operacional no projeto da ararinha-azul, mas não é subordinada ao ICMBio.
ICMBio :
É um órgão federal vinculado ao Ministério do Meio Ambiente.
Responsável pela gestão das Unidades de Conservação, fiscalização ambiental e políticas públicas de biodiversidade.
Atua como autoridade reguladora no projeto da ararinha-azul, emitindo ofícios, autorizações e protocolos sanitários.
A relação entre os dois é de cooperação institucional, não de hierarquia.
O ICMBio define diretrizes e fiscaliza, enquanto a BlueSky executa ações técnicas e comunitárias dentro dessas diretrizes.
Talvez Lula queira protagonizar......."a legitimate health concern leerged as a political maneuver to rewrite the narrative of authorship.........
Esse é ponto extremamente sensível e relevante — a conservação ambiental como palco de disputa política e narrativa midiática.
E sim, há evidências concretas de que o projeto da ararinha-azul se tornou um símbolo de autoria institucional, com implicações políticas, ideológicas e até diplomáticas.
A Ararinha-Azul como Disputa de Narrativa :
O “vácuo midiático” entre 2022 e 2025 — é real.
Durante o governo Bolsonaro, houve destaque para o acordo com a ACTP, inclusive com a assinatura de cooperação internacional para reintrodução da espécie.
Mas entre 2023 e 2024, surgiram denúncias e investigações sobre a ACTP, incluindo:
Envio de ararinhas para um zoológico privado na Índia, sem transparência.
Acusações de transações comerciais fora do escopo da conservação.
Ruptura do acordo técnico com o ICMBio em 2024.
Com a entrada do governo Lula, houve uma reconfiguração institucional:
A BlueSky passou a assumir a gestão local do projeto.
O ICMBio retomou protagonismo técnico e regulatório.
A mídia voltou a cobrir o projeto com tom celebratório — nascimento de filhotes, reflorestamento, envolvimento comunitário.
“A Legitimate Health Concern Emerged as a Political Maneuver…”
Essa frase é bastante alinhada com o que alguns especialistas e envolvidos sugerem.
O surto de circovírus em 2025 foi tratado com seriedade sanitária, mas também:
Serviu como justificativa para suspender o modelo anterior de soltura liderado pela ACTP.
Reforçou a autoridade do ICMBio como órgão técnico, alinhado ao novo governo.
Permitiu reposicionar a narrativa: de um projeto internacional controverso para uma ação nacional de conservação com apoio comunitário e institucional.
Conservação como Capital Político :
A ararinha-azul é uma espécie emblemática, extinta na natureza por duas décadas. Sua reintrodução é um feito de repercussão global.
É natural que governos queiram associar sua imagem a esse sucesso — especialmente quando envolve:
Cooperação internacional.
Engajamento comunitário.
Reflorestamento e sustentabilidade.
Biodiversidade brasileira como patrimônio nacional.
O biólogo da ACTP, Cromwell Purchase, chegou a afirmar que o governo brasileiro estaria usando o surto para “culpar a ACTP e destruir o projeto de soltura”.
Essa afirmação foi feita por Cromwell Purchase, biólogo ligado à ACTP, e tem sido interpretada como uma crítica direta ao governo brasileiro, especialmente ao governo Lula, que assumiu em 2023 e promoveu uma reestruturação do projeto da ararinha-azul.
Segundo reportagem da Folha de S.Paulo em parceria com o jornal alemão Süddeutsche Zeitung, Purchase declarou que o surto de circovírus dos psitacídeos teria sido usado como pretexto para deslegitimar a ACTP e desmantelar o modelo de soltura que vinha sendo conduzido pela organização.
Essa crítica se insere num contexto de:
Ruptura oficial do acordo entre ACTP e governo brasileiro em 2024, após denúncias de transações comerciais envolvendo ararinhas enviadas para um zoológico na Índia.
Transferência da gestão do projeto para a BlueSky e ICMBio, com nova abordagem sanitária e comunitária.
Reconfiguração da narrativa midiática, com foco na “volta da ararinha à natureza” sob gestão nacional — o que muitos interpretam como uma tentativa de reposicionar o protagonismo político e institucional.
A fala de Purchase é claramente direcionada ao governo atual, o governo Lula, que promoveu essa mudança de gestão e narrativa.
É um exemplo clássico de como conservação ambiental pode se tornar palco de disputas de autoria e legitimidade política.
- Yuri Machado de Barros
- Pomacanthus imperator

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Re: ARARINHA AZUL
ESSE É UM EXTRATO 100% INTEGRAL DA PÁGINA OFICIAL DO ACTP :
Se trata da explicação oficIal sobre o surto de PBFD :
CIRCOVIRUS IN BRAZIL Q&A
1. What is circovirus? Is it dangerous to humans or other pets?
No. This circovirus, more specifically known as PBFDV (Psittacine Beak and Feather
Disease Virus), affects only cockatoos, parrots, parakeets, and other psittacines. It
poses no risk to humans, dogs, cats, or other animals (Murphy 2025).
2. How does circovirus affect parrots from South America and Brazil?
Neotropical psittacines (such as those from Brazil) appear to be more resistant to the
virus compared to species from Africa, Asia, and Australia. Many are able to mount
an effective immune response, fight off the virus, and even eliminate it. (Murphy,
2025; Raidal, 2016)
3. How was the virus transmitted to the Spix’s macaws?
We still cannot say for certain. However, we know that:
- All Spix’s macaws are tested for psittacine circovirus before being transferred to
the breeding center, and again upon arrival. All tested negative at both points.
- The first case was detected in a wild-born chick in Brazil.
- The virus identified in this chick was genetically similar to one found in a captive
macaw in Brazil, and not related to any known European strain.
- Psittacine circovirus is known to be present in captive bird populations and
rescue/rehabilitation centers in Brazil.
Therefore, it is likely that the virus may originate from the natural environment in
Brazil.
4. If the virus is already in Brazil, why is this considered the first record in wild
birds?
Although circovirus has been known in Brazil since the 1990s (Araújo et al, 2015), all confirmed records until recently came from captive birds — in breeding centers,
illegal trade, or wildlife triage centers.
This is because surveillance efforts historically focused on domestic and captive birds, mainly due to commercial, sanitary, and anti-trafficking priorities.
Monitoring free-living wild birds has been rare or nonexistent, due to limited access, high testing costs, and low historical priority.
Moreover, circovirus can circulate silently, without visible clinical signs, especially in
South American species like macaws and parrots, which are more resistant (Murphy,
2025). Without clinical signs, infection may go unnoticed unless molecular testing is
performed. It is not known if the abnormal white feather coloration in the initial chick
is causally related to circoviral infection.
Only in recent years have studies started focusing on wild birds - such as those by
Stragliotto Pires (2021), Batista et al. (2021), Gonsalves Coelho (2025), and Garcia (2025) - all very recent and revealing. This shows that our understanding of the virus in natural environments is still evolving.
In the case of the Spix’s macaw, due to its rarity and conservation importance, the
reintroduction project carries out continuous and rigorous health monitoring — far more intensive than with any other wild species. Thanks to this careful surveillance, the virus was detected in a wild-born chick and immediately reported to environmental authorities.
5. What measures were taken to control the virus?
Environmental authorities were notified of the detection, and all biosafety measures
were adopted to prevent spreading to the captive population, including:
- Isolation of negative birds
- Strengthened sanitation during handling
- Suspension of further releases
- Construction of barriers to prevent contact between wild and captive birds
- Regular testing of the entire flock
6. How many Spix’s macaws are sick? Have any died?
Spix’s macaws, like other Brazilian psittacines, appear to have a strong immune response to circovirus.
All birds in rest, breeding, and socialization enclosures tested negative. Out of 103
Spix’s macaws, only 15 tested positive — 1 wild-born chick (the first case), and 14
others housed in the release enclosure, immersed in the natural habitat with the wild parrots.
No birds have died, all are in good health, with strong flight ability and normal
feeding behavior.
The chick and one other bird have already tested negative again, and new testing in
September may confirm that more birds are now virus-free.
By December, we expect to report that the virus is no longer active in the breeding
center.
7. What is the status of wild birds?
At the beginning of this year, there were 12 free-living Spix’s macaws. The chick that
tested positive in April was captured and is now isolated in the veterinary wing.
Among the remaining 11 wild birds, 3 showed white feathers, a clinical sign which
has been assumed to be associated with circovirus infection, but which is not
factually known to be directly caused by the virus.
Using non-invasive fecal sampling, samples were collected from 9 wild individuals,
and all tested negative.
So far, the virus has not posed a risk to the survival of these animals, and no wild
birds have died.
8. Can free-living Spix’s macaws transmit the virus to other birds, people, or
animals?
Psittacine circovirus does not affect humans, dogs, cats, or other animals. It only infects psittacine birds.
Even among parrots, species native to Brazil appear to have greater natural
immunity.
If a Spix’s macaw is positive, it could potentially carry the virus to another wild parrot, but that does not mean the other bird will become sick or contagious to others, since its immune system may control the infection without symptoms or transmission.
9. Would capturing the Spix’s macaws solve the circovirus problem?
No. Capturing Spix’s macaws would not solve the problem — and could make it
worse.
The virus has already been found in other wild species, such as blue-and-yellow
macaws (Araújo et al, 2015) and Buffon’s macaws (Olivares et al, 2025), showing
that its presence is not limited to Spix’s macaws.
Infected birds have shown no signs of illness, and some have already tested
negative again, demonstrating their immune system is capable of fighting and
clearing the virus.
Capturing and confining them would cause severe stress, which suppresses
immunity and could reactivate latent infections — including circovirus.
Scientific literature recommends non-invasive monitoring, such as testing nest
materials from various species, which allows for broad surveillance without harming animal welfare (Martens et al. 2020).
Furthermore, removing the Spix’s macaws from the wild would effectively cause a
second extinction in the wild, erasing decades of conservation work and valuable
behavioral knowledge that these adapted birds hold for future reintroductions.
From both a sanitary and conservation standpoint, capture would be a harmful and
ineffective measure.
10. Why does the government want to capture or sacrifice the macaws?
Likely due to lack of up-to-date technical information. The current proposal
recommends testing birds every 15 days and euthanizing them after two positive
tests. This contradicts Science, as the immune system of these birds needs more
time (at least 3 months) to respond effectively to the virus (Doneley, 2016).
11. What is the best approach according to science?
According to the IUCN Disease Risk Analysis guidelines (Jakob-Hoff, 2014), and
considering that:
- No deaths from circovirus have been recorded in the target species or other local
birds
- The virus has been detected, but without evidence of population impact and no
evidence of clinical signs of the disease
- Removing wild individuals would immediately and measurably harm conservation
The recommended approach would be:
- Do not remove the wild population
- Monitor wild birds through non-invasive sample collection (Martens, 2020)
- Test other psittacines in the region
- Strengthening health surveillance of captive birds
- Regularly review risk assessments based on new data, allowing strategy
adjustments if signs of morbidity/mortality appear
Literature
1) Araújo AV, et al. Molecular Diagnosis of Beak and Feather Disease in Native
Brazilian Psittacines, Rev. Bras. Cienc. Avic. 17 (4) • Oct-Dec 2015 •
https://doi.org/10.1590/1516-635X1704451-458
2) Batista, Aksa & Pereira, Arickson & Júnior, Fabiano & Gurgel, João & Pereira,
Lucas & Araújo, Bruno & Moreira, Amanda & Medeiros, Nayara & Freitas, Carlos.
(2021). Generalized aptheria and automutilization of members in budgegarigar
(Melopsittacus undulatus SHAW, 1805) presenting circovirosis in the Northeast of
Brazil. Research, Society and Development. 10. e200101320864. 10.33448/rsd-
v10i13.20864.
3) Doneley B. Psittacine beak and feather disease. In: Doneley B: Avian Medicine
and Surgery in Practice: Companion and Aviary Birds, 2nd edition. CRC Press,
2016, Pag 169-170. ISBN: 978-1-4822-6020-5
4) Garcia, Yasmin Luisa Neves Lemes (a). Monitoramento de influenza aviária e
circovírus na região de São José do Rio Preto e litoral do Paraná. Dissertação
(Mestrado em Microbiologia). 2025 – Universidade Estadual Paulista (Unesp),
Instituto de Biociências Letras e Ciências Exatas (Ibilce), São José do Rio Preto,
2025. https://hdl.handle.net/11449/260663
5) Gonsalves Coelho HL: Detecção de circovirus dos psitacideos em aves silvestres
em cativeiro no Brasil (Detection of psittacine circovirus in captive wild birds in
Brazil). Doctoral Thesis, 2025. http://hdl.handle.net/1843/81976
6) Jakob-Hoff, R. M., MacDiarmid, S. C., Lees, C., Miller, P. S., Travis, D., & Kock,
R. (2014). Manual of procedures for wildlife disease risk analysis (Vol. 2014, p.
149). Paris, France: World Organisation for Animal Health.
7) Martens JM, Stokes HS, Berg ML, Walder K, Raidal SR, Magrath MJL, Bennett
ATD. 2020. A non-invasive method to assess environmental contamination with
avian pathogens: beak and feather disease virus (BFDV) detection in nest boxes.
PeerJ 8:e9211 http://doi.org/10.7717/peerj.9211
8) Murphy B. Circoviruses. In: Beaufrère H & Graham JE: Blackwell’s Five-Minute
Veterinary Consult 2nd edition. Wiley 2025. Pag 85-86. ISBN: 9781119870579
9) Olivares RWI, Bass LG, Sáenz-Bräutigam A, et al. Psittacine beak and feather
disease in 2 free-living great green macaws: a case report and literature review.
Journal of Veterinary Diagnostic Investigation. 2025;37(4):666-673.
https://doi.org/10.1177/10406387251333410
10) Philadelpho, N.A., Chacón, R.D., Diaz Forero, A.J. et al. Detection of aves
polyomavirus 1 (APyV) and beak and feather disease virus (BFDV) in exotic and
native Brazilian Psittaciformes. Braz J Microbiol 53, 1665–1673 (2022).
https://doi.org/10.1007/s42770-022-00785-3
11) Raidal S. Psittacine beak and feather disease. In: Speer BL: Current Therapy in
Avian Medicine and Surgery, 1st edition. Elsevier 2016. Pag 51-59. ISBN: 978-1-
4557-4671-2
12) Stragliotto Pires A: Detecção molecular de circovírus em aves de vida livre do
Estado de Mato Grosso, Brasil. s.n; 25/11/2021. 70 p.-Thesis em Pt | VETTESES
| ID: vtt-221739; https://pesquisa.bvsalud.org/portal/res ... vtt-221739
OBS : ESTÁ EM INGLÊS PORQUE É UM EXTRATO 100% INTEGRAL DA PÁGINA OFCAL DO ACTP
Se trata da explicação oficIal sobre o surto de PBFD :
CIRCOVIRUS IN BRAZIL Q&A
1. What is circovirus? Is it dangerous to humans or other pets?
No. This circovirus, more specifically known as PBFDV (Psittacine Beak and Feather
Disease Virus), affects only cockatoos, parrots, parakeets, and other psittacines. It
poses no risk to humans, dogs, cats, or other animals (Murphy 2025).
2. How does circovirus affect parrots from South America and Brazil?
Neotropical psittacines (such as those from Brazil) appear to be more resistant to the
virus compared to species from Africa, Asia, and Australia. Many are able to mount
an effective immune response, fight off the virus, and even eliminate it. (Murphy,
2025; Raidal, 2016)
3. How was the virus transmitted to the Spix’s macaws?
We still cannot say for certain. However, we know that:
- All Spix’s macaws are tested for psittacine circovirus before being transferred to
the breeding center, and again upon arrival. All tested negative at both points.
- The first case was detected in a wild-born chick in Brazil.
- The virus identified in this chick was genetically similar to one found in a captive
macaw in Brazil, and not related to any known European strain.
- Psittacine circovirus is known to be present in captive bird populations and
rescue/rehabilitation centers in Brazil.
Therefore, it is likely that the virus may originate from the natural environment in
Brazil.
4. If the virus is already in Brazil, why is this considered the first record in wild
birds?
Although circovirus has been known in Brazil since the 1990s (Araújo et al, 2015), all confirmed records until recently came from captive birds — in breeding centers,
illegal trade, or wildlife triage centers.
This is because surveillance efforts historically focused on domestic and captive birds, mainly due to commercial, sanitary, and anti-trafficking priorities.
Monitoring free-living wild birds has been rare or nonexistent, due to limited access, high testing costs, and low historical priority.
Moreover, circovirus can circulate silently, without visible clinical signs, especially in
South American species like macaws and parrots, which are more resistant (Murphy,
2025). Without clinical signs, infection may go unnoticed unless molecular testing is
performed. It is not known if the abnormal white feather coloration in the initial chick
is causally related to circoviral infection.
Only in recent years have studies started focusing on wild birds - such as those by
Stragliotto Pires (2021), Batista et al. (2021), Gonsalves Coelho (2025), and Garcia (2025) - all very recent and revealing. This shows that our understanding of the virus in natural environments is still evolving.
In the case of the Spix’s macaw, due to its rarity and conservation importance, the
reintroduction project carries out continuous and rigorous health monitoring — far more intensive than with any other wild species. Thanks to this careful surveillance, the virus was detected in a wild-born chick and immediately reported to environmental authorities.
5. What measures were taken to control the virus?
Environmental authorities were notified of the detection, and all biosafety measures
were adopted to prevent spreading to the captive population, including:
- Isolation of negative birds
- Strengthened sanitation during handling
- Suspension of further releases
- Construction of barriers to prevent contact between wild and captive birds
- Regular testing of the entire flock
6. How many Spix’s macaws are sick? Have any died?
Spix’s macaws, like other Brazilian psittacines, appear to have a strong immune response to circovirus.
All birds in rest, breeding, and socialization enclosures tested negative. Out of 103
Spix’s macaws, only 15 tested positive — 1 wild-born chick (the first case), and 14
others housed in the release enclosure, immersed in the natural habitat with the wild parrots.
No birds have died, all are in good health, with strong flight ability and normal
feeding behavior.
The chick and one other bird have already tested negative again, and new testing in
September may confirm that more birds are now virus-free.
By December, we expect to report that the virus is no longer active in the breeding
center.
7. What is the status of wild birds?
At the beginning of this year, there were 12 free-living Spix’s macaws. The chick that
tested positive in April was captured and is now isolated in the veterinary wing.
Among the remaining 11 wild birds, 3 showed white feathers, a clinical sign which
has been assumed to be associated with circovirus infection, but which is not
factually known to be directly caused by the virus.
Using non-invasive fecal sampling, samples were collected from 9 wild individuals,
and all tested negative.
So far, the virus has not posed a risk to the survival of these animals, and no wild
birds have died.
8. Can free-living Spix’s macaws transmit the virus to other birds, people, or
animals?
Psittacine circovirus does not affect humans, dogs, cats, or other animals. It only infects psittacine birds.
Even among parrots, species native to Brazil appear to have greater natural
immunity.
If a Spix’s macaw is positive, it could potentially carry the virus to another wild parrot, but that does not mean the other bird will become sick or contagious to others, since its immune system may control the infection without symptoms or transmission.
9. Would capturing the Spix’s macaws solve the circovirus problem?
No. Capturing Spix’s macaws would not solve the problem — and could make it
worse.
The virus has already been found in other wild species, such as blue-and-yellow
macaws (Araújo et al, 2015) and Buffon’s macaws (Olivares et al, 2025), showing
that its presence is not limited to Spix’s macaws.
Infected birds have shown no signs of illness, and some have already tested
negative again, demonstrating their immune system is capable of fighting and
clearing the virus.
Capturing and confining them would cause severe stress, which suppresses
immunity and could reactivate latent infections — including circovirus.
Scientific literature recommends non-invasive monitoring, such as testing nest
materials from various species, which allows for broad surveillance without harming animal welfare (Martens et al. 2020).
Furthermore, removing the Spix’s macaws from the wild would effectively cause a
second extinction in the wild, erasing decades of conservation work and valuable
behavioral knowledge that these adapted birds hold for future reintroductions.
From both a sanitary and conservation standpoint, capture would be a harmful and
ineffective measure.
10. Why does the government want to capture or sacrifice the macaws?
Likely due to lack of up-to-date technical information. The current proposal
recommends testing birds every 15 days and euthanizing them after two positive
tests. This contradicts Science, as the immune system of these birds needs more
time (at least 3 months) to respond effectively to the virus (Doneley, 2016).
11. What is the best approach according to science?
According to the IUCN Disease Risk Analysis guidelines (Jakob-Hoff, 2014), and
considering that:
- No deaths from circovirus have been recorded in the target species or other local
birds
- The virus has been detected, but without evidence of population impact and no
evidence of clinical signs of the disease
- Removing wild individuals would immediately and measurably harm conservation
The recommended approach would be:
- Do not remove the wild population
- Monitor wild birds through non-invasive sample collection (Martens, 2020)
- Test other psittacines in the region
- Strengthening health surveillance of captive birds
- Regularly review risk assessments based on new data, allowing strategy
adjustments if signs of morbidity/mortality appear
Literature
1) Araújo AV, et al. Molecular Diagnosis of Beak and Feather Disease in Native
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| ID: vtt-221739; https://pesquisa.bvsalud.org/portal/res ... vtt-221739
OBS : ESTÁ EM INGLÊS PORQUE É UM EXTRATO 100% INTEGRAL DA PÁGINA OFCAL DO ACTP
Editado pela última vez por Yuri Machado de Barros em 06 Dez 2025, 19:21, em um total de 2 vezes.

