Uso de Mangues em aquários marinhos
Enviado: 22 Ago 2012, 00:35
Diante de algumas questões que têm aparecido sobre o uso, vantagens e desvantagens de ser ter um Mangue ligado ao sistema marinho, seguem algumas informações que possam esclarecer e nortear eventuais decisões.
Primeiramente, existem basicamente três tipos de plantas de mangue:
1 - MANGUE VERMELHO (Rhizophora mangle);
2 - MANGUE BRANCO (Laguncularia racemosa);
3 - MANGUE PRETO (Avicennia schaueriana
Basicamente, a vantagem de se ter um Mangue acoplado ao sistema é a exportação de nutrientes indesejáveis como fosfato, nitrato, etc... Macro algas fazem a mesma coisa, porém, quando são consumidas por algum animal e principalmente quando morrem sozinhas e se dissolvem sem que o aquarista perceba, os nutrientes rapidamente voltam ao sistema, já os mangues possuem uma capacidade/propriedade maior para reter tais nutrientes não deixando com que voltem tão facilmente ao sistema, bastando apenas ter o cuidado de remover eventuais folhas que possam cair e ficar em contato com a água antes que elas se decomponham liberando novamente os compostos na água e reiniciando o ciclo.
Não espere milagres dessa forma de exportar nutrientes, o Mangue tem crescimento lento e a retirada de nutrientes também é bastante lenta, se o seu propósito for retirar fosfato e nitrato, macroalgas têm desempenho e velocidade muito mais interessantes, apesar dos fatores negativos anteriormente citados, sem mencionar que vão ocupar um espaço muito menor em relação ao mangue. Em termos práticos, ter um mangue vai colaborar em termos de deixar com um aspecto mais natural do que exportar nutrientes.
Os mangues podem crescer não apenas na lama mas também sobre rochas bem porosas, desde que tenham poros grandes o suficiente para acomodas as raízes. Nos refúgios ou mesmo aquários, podemos colocar algumas rochas na parte alta de modo que seja possível prender as raízes da planta nelas. Caso venha uma muda com raízes já desenvolvidas, pode-se prender as raízes às rochas usando elástico ou alguma forma de amarração até que a raiz se fixe naturalmente sozinha. A vantagem de se manter a planta presa a uma rocha é a possibilidade de ser mudada de local conforme a necessidade, porém, deve-se evitar tal procedimento porque a planta se adapta às condições ambientais locais, principalmente de iluminação e qualquer mudança a planta certamente será prejudicada em um primeiro momento, mas pode se adaptar à nova realidade.
Temos que se certificar que a planta não está localizada diretamente abaixo da fonte de luz por dois motivos: o calor emitido pela lâmpada (no caso de HQI principalmente) e para não fazer sombra e prejudicar a iluminação dos corais. Para quem usa HQI, quanto mais forte a lâmpada, maior deve ser a distância. Outras formas de iluminação também podem ser usadas, como leds, T5, plasma, etc... a temperatura de cor ideal é de 6000 Kelvin (luz do dia), com 10000 Kelvin também é possível cultivá-las, porém, aos 20000 Kelvins o crescimento já se torna um pouco mais difícil tendo em vista se tratarem de plantas terrestres "projetadas" para receberem a luz do dia, que se aproxima dos 6000 Kelvin.
Primeiramente, existem basicamente três tipos de plantas de mangue:
1 - MANGUE VERMELHO (Rhizophora mangle);
2 - MANGUE BRANCO (Laguncularia racemosa);
3 - MANGUE PRETO (Avicennia schaueriana
Basicamente, a vantagem de se ter um Mangue acoplado ao sistema é a exportação de nutrientes indesejáveis como fosfato, nitrato, etc... Macro algas fazem a mesma coisa, porém, quando são consumidas por algum animal e principalmente quando morrem sozinhas e se dissolvem sem que o aquarista perceba, os nutrientes rapidamente voltam ao sistema, já os mangues possuem uma capacidade/propriedade maior para reter tais nutrientes não deixando com que voltem tão facilmente ao sistema, bastando apenas ter o cuidado de remover eventuais folhas que possam cair e ficar em contato com a água antes que elas se decomponham liberando novamente os compostos na água e reiniciando o ciclo.
Não espere milagres dessa forma de exportar nutrientes, o Mangue tem crescimento lento e a retirada de nutrientes também é bastante lenta, se o seu propósito for retirar fosfato e nitrato, macroalgas têm desempenho e velocidade muito mais interessantes, apesar dos fatores negativos anteriormente citados, sem mencionar que vão ocupar um espaço muito menor em relação ao mangue. Em termos práticos, ter um mangue vai colaborar em termos de deixar com um aspecto mais natural do que exportar nutrientes.
Os mangues podem crescer não apenas na lama mas também sobre rochas bem porosas, desde que tenham poros grandes o suficiente para acomodas as raízes. Nos refúgios ou mesmo aquários, podemos colocar algumas rochas na parte alta de modo que seja possível prender as raízes da planta nelas. Caso venha uma muda com raízes já desenvolvidas, pode-se prender as raízes às rochas usando elástico ou alguma forma de amarração até que a raiz se fixe naturalmente sozinha. A vantagem de se manter a planta presa a uma rocha é a possibilidade de ser mudada de local conforme a necessidade, porém, deve-se evitar tal procedimento porque a planta se adapta às condições ambientais locais, principalmente de iluminação e qualquer mudança a planta certamente será prejudicada em um primeiro momento, mas pode se adaptar à nova realidade.
Temos que se certificar que a planta não está localizada diretamente abaixo da fonte de luz por dois motivos: o calor emitido pela lâmpada (no caso de HQI principalmente) e para não fazer sombra e prejudicar a iluminação dos corais. Para quem usa HQI, quanto mais forte a lâmpada, maior deve ser a distância. Outras formas de iluminação também podem ser usadas, como leds, T5, plasma, etc... a temperatura de cor ideal é de 6000 Kelvin (luz do dia), com 10000 Kelvin também é possível cultivá-las, porém, aos 20000 Kelvins o crescimento já se torna um pouco mais difícil tendo em vista se tratarem de plantas terrestres "projetadas" para receberem a luz do dia, que se aproxima dos 6000 Kelvin.