Hermodice carunculata (Verme de Fogo)
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Hermodice carunculata (Verme de Fogo)
O Verme-do-Fogo
Este pequeno animal com apenas alguns centímetros tem uma capacidade de defesa invejável, a qual, aliada a uma ampla dieta faz com que seja um dos animais bem adaptados aos ambientes costeiros de das zonas tropicais e temperadas do Atlântico e Mediterrâneo.
O verme-do-fogo é um anelídio, pertence à Classe das poliquetas (a Classe mais antiga dos anelídeos) e tem o nome científico Hermodice carunculata. As poliquetas são muito abundantes havendo mais de 8000 espécies marinhas descritas e a dimensão dos animais adultos pode variar entre os poucos milímetros até 50 cm de comprimento. O grupo das poliquetas inclui animais comuns e sésseis, como os espirógrafos (Sabella spallanzani), outros têm vida livre, como é o caso do verme-do-fogo. Para além do Hermodice, há outros vermes-do-fogo pertencentes aos géneros Eurythoe, Chloeia e Amphinome, mas neste artigo vamo-nos restringir ao Hermodice carunculata.
O corpo do verme-do-fogo, como todos os anelídios, é composto por anéis (ou segmentos) dispostos longitudinalmente. Os anéis são achatados e o comprimento total do indivíduo pode atingir chega 30 cm (embora em cativeiro possa atingir dimensões mais elevadas). A cor da zona ventral pode variar entre o amarelo e o vermelho a parte dorsal varia entre o castanho pálido e o preto. A separação dos aneis é facilmente visível exteriormente pela existência de uma linha branca. As brânqueas são detectáveis pela coloração avermelhada.
Apenas os anéis da cabeça e zona posterior são especialmente diferentes, sendo os restantes identicos. Todas as poliquetas possuem em cada segmento um par de órgãos chamados de parápodes. Os parápodes podem assumir funções diferentes conforme a espécie de poliqueta. No caso do verme-do-fogo, cada anel ou segmento possui sedas ocas e brancas, as quais possuem veneno no seu interior e que servem para defesa ou ataque. As sedas possuem minúsculos arpões na extremidade que, no caso de um ataque, penetrarão e permanecerão no corpo da vítima, destacando-se do verme-do-fogo. Para ocorrer libertação de sedas não é necessário contacto, basta aumentar o stress a que a poliqueta está sujeita. Mesmo para os seres humanos, a dor causada pelo toque num verme-do-fogo pode ser muito elevada, causando irritação intensa da pele e ardor (daí o nome de verme-do-fogo). No caso de tocar num verme-do-fogo pode tentar remover algumas das sedas colocando e retirando adesivo sobre a parte da pele exposta. A lavagem com álcool também pode aliviar a dor, mas o melhor mesmo é não lhes tocar!
Quando se sente ameaçado, o verme-do-fogo eriça-se, expondo as sedas de uma forma mais acentuada. Esta defesa permite-lhe deambular pelos fundos marinhos mesmo durante o dia, o que não acontece com a maioria dos animais sem exosqueleto.
Estes animais possuem sexos separados, embora, quando adultos, não sejam discerníveis a olho-nú. Tal como a maioria das poliquetas, quando expostos a extremos de temperatura, salinidade ou pH, libertam ovos ou esperma, numa última tentativa de deixar descendência, e depois morrem.
É um animal comum na maioria dos fundos rochosos das ilhas Atlânticas de Portugal. Visto não ser alvo de qualquer pescaria, o seu número é elevado e a espécie não se encontra em qualquer perigo. O pico da abundância é por volta das 16 horas solares, embora possa ser facilmente oberservado durante todo o período diário.
O verme-do-fogo distribui-se pelo Atlântico tropical, incluindo também a Ilha de Ascensão, os Arquipélagos da Madeira e dos Açores e Mediterrâneo. Pode ser encontrado em recifes de coral, por baixo de pedras, ou no meio de fundos compostos por algas ou em fundos de vasa, desde a superfície até aos 60 metros de profundidade.
É um animal predador, mas também se pode alimentar de animais mortos (necrófago) ou mesmo em putrefacção (saprófago). Para a detecção da comida possui um órgão especializado, com o nome carúncula, localizado na cabeça. Depois de detectarem o alimento, iniciam uma "frenética" perseguição até o alcançarem. A sua dieta é composta por animais como peixes mortos, corais, anémonas (que podem ter até 10 vezes o seu tamanho), nudibrâqueos, gorgónias ou outros organismos sésseis. Algumas anémonas, através da variabilidade da descendência e apuradas por selecção natural, já desenvolveram mecanismos de defesa para escapar aos ataques de vermes-do-fogo. Apesar de ser um organismo solitário, pode, por vezes, ser observado a alimentar-se em grupo. Por outro lado, o verme do fogo serve de alimento a diversos predadores como algumas espécies de caranguejos e camarões.
Dado serem animais que se arrastam lentamente pelos fundos e terem cores vivas e contrastadas, são facilmente fotografáveis e com resultados muito compensadores. As fotografias de detalhes de vermes-de-fogo, que associam alguns anéis do seu corpo (escuros) às sedas (brancas e vermelhas), já valeram alguns comentários muito positivos ao trabalho da maioria dos fotógrafos subaquáticos, mesmo amadores.
Estes animais são especialmente odiados pelos aquariofilistas especializados em corais, pois os vermes-do-fogo em cativeiro podem desequilibrar o frágil e pequeno ecossistema. Para além disso, o seu comportamento no aquário é tímido o que inviabiliza a sua detecção até ser tarde demais... Outros aquaristas defendem o interesse e beleza desta espécie, apelando para a sua exposição, mas nunca em conjunto com outros organismos sésseis (a menos que para servirem de alimento...)
É também nas coisas pequenas que se escondem muitas das belezas e mistérios subaquáticos. É como que um renovar do interesse, quando o mergulhador passa da contemplação pelos grandes peixes e paisagens espectaculares para as pequenas delicadezas marinhas. Para quem ainda não o fez, nada como mergulhar e começar a redescobrir o mar numa nova, pequena, complexa e delicada dimensão onde, entre outros, se encontra o verme-do-fogo.
Abertura da boca do verme de fogo
tamanhos já encontrados
[youtube2]http://www.youtube.com/watch?v=J8TfQUM8uu4&feature=endscreen[/youtube2]
[/i]http://www.horta.uac.pt/Projectos/MSubmerso/old/200308/Hermodice.htm por: Frederico Cardigos
Youtube[/i]
Este pequeno animal com apenas alguns centímetros tem uma capacidade de defesa invejável, a qual, aliada a uma ampla dieta faz com que seja um dos animais bem adaptados aos ambientes costeiros de das zonas tropicais e temperadas do Atlântico e Mediterrâneo.
O verme-do-fogo é um anelídio, pertence à Classe das poliquetas (a Classe mais antiga dos anelídeos) e tem o nome científico Hermodice carunculata. As poliquetas são muito abundantes havendo mais de 8000 espécies marinhas descritas e a dimensão dos animais adultos pode variar entre os poucos milímetros até 50 cm de comprimento. O grupo das poliquetas inclui animais comuns e sésseis, como os espirógrafos (Sabella spallanzani), outros têm vida livre, como é o caso do verme-do-fogo. Para além do Hermodice, há outros vermes-do-fogo pertencentes aos géneros Eurythoe, Chloeia e Amphinome, mas neste artigo vamo-nos restringir ao Hermodice carunculata.
O corpo do verme-do-fogo, como todos os anelídios, é composto por anéis (ou segmentos) dispostos longitudinalmente. Os anéis são achatados e o comprimento total do indivíduo pode atingir chega 30 cm (embora em cativeiro possa atingir dimensões mais elevadas). A cor da zona ventral pode variar entre o amarelo e o vermelho a parte dorsal varia entre o castanho pálido e o preto. A separação dos aneis é facilmente visível exteriormente pela existência de uma linha branca. As brânqueas são detectáveis pela coloração avermelhada.
Apenas os anéis da cabeça e zona posterior são especialmente diferentes, sendo os restantes identicos. Todas as poliquetas possuem em cada segmento um par de órgãos chamados de parápodes. Os parápodes podem assumir funções diferentes conforme a espécie de poliqueta. No caso do verme-do-fogo, cada anel ou segmento possui sedas ocas e brancas, as quais possuem veneno no seu interior e que servem para defesa ou ataque. As sedas possuem minúsculos arpões na extremidade que, no caso de um ataque, penetrarão e permanecerão no corpo da vítima, destacando-se do verme-do-fogo. Para ocorrer libertação de sedas não é necessário contacto, basta aumentar o stress a que a poliqueta está sujeita. Mesmo para os seres humanos, a dor causada pelo toque num verme-do-fogo pode ser muito elevada, causando irritação intensa da pele e ardor (daí o nome de verme-do-fogo). No caso de tocar num verme-do-fogo pode tentar remover algumas das sedas colocando e retirando adesivo sobre a parte da pele exposta. A lavagem com álcool também pode aliviar a dor, mas o melhor mesmo é não lhes tocar!
Quando se sente ameaçado, o verme-do-fogo eriça-se, expondo as sedas de uma forma mais acentuada. Esta defesa permite-lhe deambular pelos fundos marinhos mesmo durante o dia, o que não acontece com a maioria dos animais sem exosqueleto.
Estes animais possuem sexos separados, embora, quando adultos, não sejam discerníveis a olho-nú. Tal como a maioria das poliquetas, quando expostos a extremos de temperatura, salinidade ou pH, libertam ovos ou esperma, numa última tentativa de deixar descendência, e depois morrem.
É um animal comum na maioria dos fundos rochosos das ilhas Atlânticas de Portugal. Visto não ser alvo de qualquer pescaria, o seu número é elevado e a espécie não se encontra em qualquer perigo. O pico da abundância é por volta das 16 horas solares, embora possa ser facilmente oberservado durante todo o período diário.
O verme-do-fogo distribui-se pelo Atlântico tropical, incluindo também a Ilha de Ascensão, os Arquipélagos da Madeira e dos Açores e Mediterrâneo. Pode ser encontrado em recifes de coral, por baixo de pedras, ou no meio de fundos compostos por algas ou em fundos de vasa, desde a superfície até aos 60 metros de profundidade.
É um animal predador, mas também se pode alimentar de animais mortos (necrófago) ou mesmo em putrefacção (saprófago). Para a detecção da comida possui um órgão especializado, com o nome carúncula, localizado na cabeça. Depois de detectarem o alimento, iniciam uma "frenética" perseguição até o alcançarem. A sua dieta é composta por animais como peixes mortos, corais, anémonas (que podem ter até 10 vezes o seu tamanho), nudibrâqueos, gorgónias ou outros organismos sésseis. Algumas anémonas, através da variabilidade da descendência e apuradas por selecção natural, já desenvolveram mecanismos de defesa para escapar aos ataques de vermes-do-fogo. Apesar de ser um organismo solitário, pode, por vezes, ser observado a alimentar-se em grupo. Por outro lado, o verme do fogo serve de alimento a diversos predadores como algumas espécies de caranguejos e camarões.
Dado serem animais que se arrastam lentamente pelos fundos e terem cores vivas e contrastadas, são facilmente fotografáveis e com resultados muito compensadores. As fotografias de detalhes de vermes-de-fogo, que associam alguns anéis do seu corpo (escuros) às sedas (brancas e vermelhas), já valeram alguns comentários muito positivos ao trabalho da maioria dos fotógrafos subaquáticos, mesmo amadores.
Estes animais são especialmente odiados pelos aquariofilistas especializados em corais, pois os vermes-do-fogo em cativeiro podem desequilibrar o frágil e pequeno ecossistema. Para além disso, o seu comportamento no aquário é tímido o que inviabiliza a sua detecção até ser tarde demais... Outros aquaristas defendem o interesse e beleza desta espécie, apelando para a sua exposição, mas nunca em conjunto com outros organismos sésseis (a menos que para servirem de alimento...)
É também nas coisas pequenas que se escondem muitas das belezas e mistérios subaquáticos. É como que um renovar do interesse, quando o mergulhador passa da contemplação pelos grandes peixes e paisagens espectaculares para as pequenas delicadezas marinhas. Para quem ainda não o fez, nada como mergulhar e começar a redescobrir o mar numa nova, pequena, complexa e delicada dimensão onde, entre outros, se encontra o verme-do-fogo.
Abertura da boca do verme de fogo
tamanhos já encontrados
[youtube2]http://www.youtube.com/watch?v=J8TfQUM8uu4&feature=endscreen[/youtube2]
[/i]http://www.horta.uac.pt/Projectos/MSubmerso/old/200308/Hermodice.htm por: Frederico Cardigos
Youtube[/i]
Editado pela última vez por Raphael Igor em 10 Set 2013, 14:13, em um total de 1 vez.
- Humberto Jr.
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Re: Hermodice carunculata (Verme de Fogo)
Belo texto!
Alguns anos atrás o IBAMA colocou os vermes de fogos na lista de ameaçados em extinção!
Alguns anos atrás o IBAMA colocou os vermes de fogos na lista de ameaçados em extinção!
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Humberto Rodrigues Junior
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Re: Hermodice carunculata (Verme de Fogo)
[glow=red]por: Frederico Cardigos[/glow]
kkkkk estou apenas multiplicando-o
kkkkk estou apenas multiplicando-o
- Roberto Brancalion Jr
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Re: Hermodice carunculata (Verme de Fogo)
Humberto Jr. escreveu:
Alguns anos atrás o IBAMA colocou os vermes de fogos na lista de ameaçados em extinção!
- Elder Luis
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Re: Hermodice carunculata (Verme de Fogo)
Humberto Jr. escreveu:Alguns anos atrás o IBAMA colocou os vermes de fogos na lista de ameaçados em extinção!
Eu lembro disso, não faz tanto tempo assim....
se o ibama quiser, eu tenho trilhões aqui que podem ser doados para repopular o oceano
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Re: Hermodice carunculata (Verme de Fogo)
Elder Luis escreveu:eu tenho trilhões
caramba seu aquário é grande mesmo
- Jorge Andre Borges
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Re: Hermodice carunculata (Verme de Fogo)
Esse eu fotografei em Noronha!!!
Um abraço
Jorge André Borges
jorgegameness@hotmail.com
Meu aquário: viewtopic.php?f=2&t=27949&p=326778#p326778
Jorge André Borges
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- Vinicius F. Reis
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Re: Hermodice carunculata (Verme de Fogo)
Só pra incrementar um pouco no tópico. Peguei algumas imagens daqui do forum mesmo.
Essas sao pra mostrar os espinhos e oque podem causar:
e o tamanho que podem chegar
Essas sao pra mostrar os espinhos e oque podem causar:
e o tamanho que podem chegar
- Elder Luis
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Re: Hermodice carunculata (Verme de Fogo)
Raphael Igor escreveu:Elder Luis escreveu:eu tenho trilhões
caramba seu aquário é grande mesmo
ô!!!
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Re: Hermodice carunculata (Verme de Fogo)
Tinha um odonus que adorava, não sobrava 1 para contar história.
- Fabio Alves
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Re: Hermodice carunculata (Verme de Fogo)
Será que este é uma espécie?
apesar de ter características bem diferente....
apesar de ter características bem diferente....
- Daniel Estrella
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Re: Hermodice carunculata (Verme de Fogo)
Eu tinha um camarão bailarino que devastou todos os fireworms que eu tinha no meu nano.
O senhor é meu pastor e nada me faltara!
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Re: Hermodice carunculata (Verme de Fogo)
Só não entendi no texto a afirmação:
"vermes-do-fogo em cativeiro podem desequilibrar o frágil e pequeno ecossistema."
Alguém pode me explicar?
Abraços.
"vermes-do-fogo em cativeiro podem desequilibrar o frágil e pequeno ecossistema."
Alguém pode me explicar?
Abraços.
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Re: Hermodice carunculata (Verme de Fogo)
Salvador, tem uma parte no texto que menciona isso:
existem relatos de Tridacnas serem "comidas" por vermes de fogo.
Raphael Igor escreveu:O Verme-do-Fogo
A sua dieta é composta por animais como peixes mortos, corais, anémonas (que podem ter até 10 vezes o seu tamanho), nudibrâqueos, gorgónias ou outros organismos sésseis. Algumas anémonas, através da variabilidade da descendência e apuradas por selecção natural, já desenvolveram mecanismos de defesa para escapar aos ataques de vermes-do-fogo. Apesar de ser um organismo solitário, pode, por vezes, ser observado a alimentar-se em grupo.
existem relatos de Tridacnas serem "comidas" por vermes de fogo.
- Felipe Cota
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Re: Hermodice carunculata (Verme de Fogo)
Também vi um em noronha:
Visite o Boyu do Cota: http://brasilreef.com/viewtopic.php?f=99&t=36564&start=1000
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Re: Hermodice carunculata (Verme de Fogo)
Sim, a mesma que tiro fotos do reef... uma Panasonic TZ1
Visite o Boyu do Cota: http://brasilreef.com/viewtopic.php?f=99&t=36564&start=1000
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Re: Hermodice carunculata (Verme de Fogo)
O meu csal de stenopus acabou com os meus do aqua !
Lugar de mandarim é na natureza e não em nosso aquários e é só ter um pouco de inteligência para perceber isso ...
Sea Life - aquarismo ao alcance de todos …
[ ]`s Enrico
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Re: Hermodice carunculata (Verme de Fogo)
Enrico Caltabiano escreveu:O meu csal de stenopus acabou com os meus do aqua !
nunca nem vi aqui..
Meu Reef antigo.
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viewtopic.php?f=99&t=19933
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Abraços!!
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Re: Hermodice carunculata (Verme de Fogo)
Fotos postada hoje num grupo Italiano de Aquarismo no faceboook:
Armadilha usada para pegar ( diz ter visto o tutorial na Reef Central)
Acredita ser um Oenone fulgida. Este acaba com a equipe de limpeza e adora uma tridacna.
Uma curiosidade dessa espécie, é que mata a equipe de limpeza sufocando-a com um muco.
Armadilha usada para pegar ( diz ter visto o tutorial na Reef Central)
Acredita ser um Oenone fulgida. Este acaba com a equipe de limpeza e adora uma tridacna.
Uma curiosidade dessa espécie, é que mata a equipe de limpeza sufocando-a com um muco.
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Humberto Rodrigues Junior
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