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Orcas

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Elder Luis
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Orcas

#1 Mensagem por Elder Luis »

A orca (Orcinus orca) (popularmente conhecida como baleia-assassina) é o membro de maior porte da família Delphinidae (ordem dos cetáceos) e um predador versátil, podendo comer peixes, moluscos, aves, tartarugas, ainda que, caçando em grupo, consigam capturar presas de tamanho maior, incluindo morsas e "baleias". O nome baleia assassina provém da tradução direta do inglês "killer whale". Está, portanto, no topo da cadeia alimentar oceânica. Pode chegar a pesar nove toneladas. É o segundo mamífero de maior área de distribuição geográfica (logo a seguir ao homem), podendo encontrar-se em qualquer um dos oceanos.

Têm uma vida social complexa, baseada na formação e manutenção de grupos familiares extensos. Comunicam-se através de sons e costumam viajar em formações que assomam ocasionalmente à superfície. A primeira descrição da espécie foi feita por Plínio, o Velho que já a descrevia como um monstro marítimo feroz. Até hoje só houve dois casos de ataques fatais a seres humanos: um ocorreu na Malásia em 1928 quando quatro desses animais foram atacados por um pescador, esses revidaram e atacaram o barco e o homem, matando o mesmo; o outro caso ocorreu em fevereiro de 2010, quando uma treinadora do SeaWorld em Orlando, foi atacada e morreu no estádio do show. Outros casos de agressões ocorreram a treinadores de orcas, mas nenhum outro caso de morte foi relatado além dos já citados. Tanto vivem no mar alto como junto ao litoral.

Denominação:

O nome orca foi dado a estes animais pelos antigos romanos, em princípio, derivado da palavra grega ὄρυξ que (entre outros significados) se referia a uma espécie de baleia.

"Baleia assassina" é outro dos nomes mais vulgares. Contudo, desde a década de 1960, a comunidade científica (principalmente a anglófona) passou, de novo, a utilizar mais frequentemente "orca", que apesar de ter origem "erudita" foi rapidamente aceite pela população em geral que foi adotando cada vez mais o termo. As razões para esta mudança de nomenclatura popular também está ligada ao fato de os leigos terem começado a interessar-se mais pela espécie, aprendendo, por exemplo, que este animal não é, de fato, uma baleia, mas sim um golfinho. A palavra orca era já comum noutras línguas europeias - o aumento de pesquisas científicas sobre a espécie ajudou também a criar uma certa convergência na forma de nomear este cetáceo. Outra razão relaciona-se com o adjetivo "assassina" que parece ter implícita a ideia errónea de que seria letal para os seres humanos. Orca é, quanto a isso, uma opção vocabular mais neutral.

Um grupo de orcas pode, de fato, matar uma grande baleia. Sabe-se que os marinheiros espanhóis do século XVIII designaram estes animais de asesina de ballenas por esta razão. O termo foi, depois, mal traduzido para inglês como "killer whale" - designação imprópria, mas que se tornou tão frequente que os próprios espanhóis (e portugueses) adoptaram a "retradução".

Há quem continue a preferir este nome, argumentando que descreve bem um animal predador de outros, incluindo outros cetáceos. Além do mais, esta designação não provém, provavelmente, apenas do termo utilizado pelos marinheiros espanhóis. O nome do seu género biológico,"Orcinus" significa "do Inferno" (ver Orcus) e, ainda que o termo "orca" (usado desde a antiguidade) não esteja, provavelmente relacionado etimologicamente, a assonância poderá ter levado as pessoas a pensar que significaria "baleia que traz a morte" ou "demónio do Inferno".

É interessante verificar que línguas não-europeias continuam a designar este animal com termos igualmente intimidantes. Para o povo Haida das Ilhas da Rainha Carlota ao longo da costa da Colúmbia Britânica, a orca é conhecida como skana ou "demónio assassino". Os japoneses chamam-na de shachi (鯱), cujos caracteres kanji combinam os radicais para peixe (魚) e tigre (虎).

Evolução e taxonomia:

A orca é a única espécie do género Orcinus e foi originalmente descrita por Lineu em 1758 no Systema Naturae. É uma das trinta e cinco espécies da família dos golfinhos. Tal como o género Physeter, também com apenas uma espécie (o cachalote), o género Orcinus caracteriza-se por um população abundante sem parentes imediatos do ponto de vista da cladística. Os paleontólogos acreditam que a orca pode ter tido, provavelmente, um passado evolucionário anagenético; isto é, uma evolução de ancestral para descendente sem se verificar qualquer ramificação da linha genética (formação de espécies aparentadas, coexistindo no tempo). Se assim fosse, a orca passaria a ser uma das mais antigas espécies de golfinhos, ainda que seja pouco provável que seja tão antiga quanto a própria família, cujo início é datado em cerca de cinco milhões de anos. No entanto, há pelo menos três a cinco tipos de orcas que são suficientemente distinas para serem consideradas raças. subespécies, ou possivelmente mesmo espécies. Nas décadas de 1970 e 80, pesquisa ao largo da costa ocidental do Canadá e Estados Unidos identificaram três tipos:

Residentes: A mais comummente avistada das três populações na águas costeiras do Pacífico nordeste, incluindo em Puget Sound. A dieta das orcas residentes consiste principalmente de peixe e Lula e vivem em grupos familiares complexos e coesos. Os laços familiares duram a vida inteira, muitas vezes vivendo em grupos matrilineares grandes e fazendo vocalizações em dialectos muito variáveis e complexos. "A unidade básica da sociedade de orcas residentes é a mãe, todos os seus descendentes dependentes (com aproximadamente dez anos ou menos), assim como a sua descendência adulta, incluindo os filhos destes. As fêmeas podem eventualmente passar menos tempo com as suas mães, à medida que forem produzindo crias suas, mas machos residentes parecem permanecer com as suas mães as suas vidas inteiras. Deixam-nas por períodos curtos para acasalar fora do seu grupo maternal, mas voltam para as suas mães depois disso." Fêmeas residentes têm caracteristicamente uma barbatana dorsal arredondada que termina num canto agudo. São conhecidas por visitar a mesmas áreas consistentemente. Nas populações residentes da Colúmbia Britânica e Washington investigadores identificaram e nomearam mais de 300 orcas ao longo dos últimos 30 anos.
Temporárias: A dieta destas orcas consiste quase exclusivamente de mamíferos marinhos; eles não comem peixe. No sul do Alasca viajam geralmente em pequenos grupos, normalmente de dois a seis animais. Ao contrário das residentes, não permanecem sempre nas suas unidades familiares. As unidades consistem de grupos mais pequenos com laços familiares menos permanentes e com vocalizações em dialectos menos variáveis e menos complexos. As fêmeas possuem barbatanas dorsais mais triangulares e ponteagudas do que as residentes. A área cinzenta ou branca à volta da barbatana dorsal, conhecida como "sela", muitas vezes contém alguma coloração preta nas residentes. Em populações temporárias são uniformente cinzentas. Estas populações transitam largamente ao longo da costa tendo alguns indivíduos sido avistados no sul do Alasca e mais tarde na Califórnia.
Offshore (população ao largo da costa): Estas baleias assassinas foram descobertas em 1988 pelo investigador Jim Darling, que avistou algumas orcas no mar aberto. Estas cruzam os oceanos e acredita-se que se alimentam primariamente de peixes em cardumes. No entanto, dada a presença de barbatanas dorsais cicatrizadas e danificadas semelhantes às presentes na caçadoras das transiuntes caçadoras de mamíferos, não se pode excluir a possibilidade de que estas comam mamíferos e tubarões. Tem sido maioritariamente encontradas ao largo da costa ocidental da Ilha Vancouver e perto das Ilhas da Rainha Carlota. Foram avistadas as viajar em grupos de 60 animais. Actualmente, sabe-se pouco sobre os hábitos desta população, mas podem ser distinguidos geneticamente de residentes e temporárias. Offshores parecem ser mais pequenas do que as residentes e as em trânsito e as fêmeas são caracterizadas pela ponta da barbatana dorsal que é arredondada.
Parece haver uma correlação entre a dieta de uma população e o seu comportamento social. Orcas piscívoras no Alasca e na Noruega foram também observadas tendo estruturas sociais semelhantes às residentes. Orcas que se alimentam de mamíferos na Argentina e Ilhas Crozet foram observadas tendo comportamento mais parecido com as temporárias. Temporárias e residentes vivem nas mesmas áreas, mas tendem a evitar-se mutuamente. O nome temporária originou na crença que estas orcas tinham sido expulsas das populações residentes maiores. Julga-se que a divergência evolutiva entre estes dois grupos começou há dois milhões de anos. Pesquisa genética recente descobriu que os tipos não se cruzam há até 10 000 anos. Três tipos de orcas foram recentemene descritas no Antárctico.

O Tipo A parece uma orca "típica", vive em águas abertas e alimenta-se principalmente de baleia-minke-antártica.
O Tipo B é menor que o Tipo A. Tem uma mancha ocular grande e uma mancha cinzenta nas costas, chamada de "capa dorsal". Alimenta-se principalmente de focas.
O Tipo C é o tipo menor de todos e vive em grupos maiores do que qualquer outro tipo de orca. A sua mancha ocular está distinctamente inclinada para a frente, ao invés de paralela ao eixo do corpo. Tal como o tipo B, tem uma capa dorsal. A sua única presa observada até ao momento é o Dissostichus mawsoni (Bacalhau-do-Antárctico). Orcas do tipo B e C vivem perto da Calota polar antárctica, e a presença de diatomáceas nestas águas pode ser responsável pela cor amarelado dos dois tipos. Está a ser feita investigação no sentido de descobrir se as baleias do tipo B e C são espécies diferentes.

Características físicas:

Estes animais caracterizam-se por terem o dorso negro e a zona ventral branca. Têm ainda manchas brancas na parte lateral posterior do corpo, bem como acima e detrás dos olhos. Com um corpo pesado e entroncado, têm a maior barbatana dorsal do Reino animal, que pode medir até 1,8 metros de altura (maior e mais erecta nos machos que nas fêmeas). Os machos podem medir até 9,5 metros de comprimento e pesar até 6 toneladas; as fêmeas são menores, chegando aos 8,5 metros e 5 toneladas, respectivamente. As crias nascem com cerca de 180 kg e medem cerca de 2,4 metros de comprimento.

As orcas macho de maiores dimensões têm um aspecto distinto que não dá margem para confusões ao serem identificados. Contudo, vistas à distância em águas temperadas, as fêmeas e as crias podem confundir-se com outras espécies, como a Falsa-orca ou o Golfinho-de-Risso.

A maior parte dos dados sobre a vida das orcas foi obtida em pesquisas de longa duração com populações da costa da Columbia Britânica e de Washington, bem como pela observação de animais em cativeiro. A informação disponível sobre esta espécie é avultada e está devidamente sistematizada pelos naturalistas, o que se deve também à natureza altamente estruturada dos grupos sociais destes animais. Contudo, grupos transitórios ou residentes noutras áreas geográficas podem ter características ligeiramente diferentes. As fêmeas atingem a maturidade sexual aos 15 anos de idade. A partir dessa altura, têm períodos de ciclo poliestral (cio regular e contínuo) com períodos sem o ciclo estral que podem durar de três a desasseis meses. As fêmeas podem dar à luz uma só cria, uma vez cada cinco anos. Nos grupos sociais analisados, os nascimentos podem ocorrer em qualquer época do ano, havendo uma certa preferência pelo inverno. A mortalidade dos recém-nascidos é elevada - os resultados de uma investigação sugerem que cerca de metade das crias morrem antes de atingir os seis meses. Os filhotes são amamentados até aos dois anos de idade, mas com doze meses já se alimentam de comida sólida. As fêmeas são férteis até aos 40 anos, o que, em média, significa que podem ter até cinco crias. A esperança de vida das fêmeas é, geralmente, de cinquenta anos, ainda que em casos excepcionais possam viver até aos noventa anos. Os machos tornam-se sexualmente activos com 15 anos de idade e chegam a viver até aos 30 anos (ou até aos 50, em casos excepcionais).

Distribuição geográfica:

A orca é o segundo mamífero com maior área de distribuição geográfica no planeta, logo a seguir ao ser humano. Encontram-se em todos os oceanos e na maior parte dos mares, incluindo (o que é raro, para os cetáceos) o mar Mediterrâneo e o mar da Arábia. As águas mais frias das regiões temperadas e das regiões polares são, contudo, preferidas. Ainda que se encontrem por vezes em águas profundas, as áreas costeiras são geralmente preferidas aos ambientes pelágicos.

Existem populações de orcas particularmente concentradas na zona nordeste da Bacia do Pacífico, onde o Canadá faz curva com o Alasca, ao longo da costa da Islândia e na costa setentrional da Noruega. São frequentemente avistadas nas águas antárcticas, acima do limite das calotas polares. De facto, crê-se que se aventuram abaixo da calota de gelo, sobrevivendo apenas com o ar presente em bolsas de ar situadas abaixo do gelo, tal como faz a beluga. No Ártico, contudo, a espécie é raramente avistada no inverno, não se aproximando da calota polar, visitando estas águas apenas no verão.

A informação sobre outras regiões é escassa. Não existe uma estimativa para a população global total. Estimativas locais indicam cerca de 70 a 80 000 na Antárctida; 8 000 no Pacífico tropical (ainda que as águas tropicais não sejam o ambiente preferido destes animais, a grande dimensão desta área oceânica - 19 milhões de quilómetros quadrados - significa que poderão aí viver milhares de orcas); cerca de 2 000 junto ao Japão; 1 500 nas águas mais frias do nordeste do Pacífico e 1 500 junto à Noruega. Se juntarmos os dados de estimativas menos precisas sobre áreas menos investigadas, a população total poderá ascender aos 100 000.

Interação social:

As orcas têm um sistema social de agrupamento bastante complexo. A unidade básica é a linha matriarcal que consiste numa única fêmea, mais velha, e os seus descendentes. Os filhos e filhas da matriarca fazem parte desta linha, tal como os filhos e filhas destas últimas filhas - contudo, os filhos e filhas de qualquer um dos filhos passarão a viver com a linha matriarcal das suas companheiras de acasalamento) - e assim sucessivamente, ao longo da árvore genealógica destes animais. Como as fêmeas podem viver até cerca de noventa anos, não é raro encontrar quatro ou mesmo cinco gerações de orcas a viver na mesma linha. Estes grupos matrilineares são muito estáveis e mantêm-se durante anos. Os seus elementos apenas os abandonam, nunca mais de algumas horas, com o fim de procurar alimento ou acasalar. Não há registo de nenhuma expulsão de um indivíduo destes grupos. O tamanho médio de uma linha matriarcal é de cerca de nove animais, segundo as estatísticas efectuadas junto às orcas do Pacífico nordeste.

As linhas matriarcais têm alguma tendência a juntarem-se a outras, de forma a constituírem grupos (em inglês utiliza-se o substantivo colectivo "pod" que não tem correspondente em português, para conjunto de "baleias", a não ser a palavra "baleal", proposta pelo dicionário Houaiss, que, na falta de outro termo - já que cardume, ou mesmo manada, apesar de também serem usados, parecem ainda mais impróprios - será usado neste artigo, tendo em conta, contudo, que as orcas não são baleias) que têm, em média, cerca de 18 indivíduos. Os membros de um "baleal" partilham do mesmo dialecto (os sons distintivos da espécie), havendo indícios de que são todos aparentados pelo lado materno. Ao contrário das linhas matriarcais, os baleais podem separar-se nas linhas que os constituem por vários dias ou semanas, em busca de comida, até voltarem a juntar-se. O maior baleal registado tinha 49 membros.

O próximo nível de organização dos grupos de orcas é o "clã", que consiste na reunião dos vários baleais com dialectos semelhantes. Novamente, verifica-se que as relações entre os vários baleais têm um fundamento genealógico, por linha materna. Vários clãs podem partilhar a mesma área geográfica. Há registo de baleais de clãs diferentes viajando em conjunto. Quando baleais residentes se juntam para viajarem como um clã, há um ritual de reconhecimento, com saudações que consistem em colocarem-se em linhas paralelas semelhantes, antes de se misturarem por completo.

O último nível de associação é a comunidade que pode ser definida, vagamente, como o conjunto de clãs que se unem regularmente. As comunidades não partilham, contudo, quaisquer padrões familiares vocais discerníveis.

No nordeste do Pacífico conseguiu-se identificar três comunidades:

A comunidade meridional (1 clã, 3 baleais e 83 orcas em 2000)
A comunidade setentrional (3 clãs, 16 baleais e 214 orcas em 2000)
A comunidade do Sul do Alasca (2 clãs, 11 baleais e 211 orcas em 2000)
Deve-se enfatizar que estas hierarquias são apenas válidas para grupos sedentários ou residentes. Grupos nómadas, caçadores de mamíferos, são, na generalidade, menores porque, ainda que se baseiem em linhas matriarcais, nota-se uma maior tendência dos machos para levarem uma vida isolada. Contudo, grupos nómadas mantém uma vaga coesão definida pelos seus dialectos.

O comportamento quotidiano das orcas é, geralmente, dividido em quatro actividades básicas: busca de alimento, viagem, descanso e socialização. Esta última costuma ser acompanhada de comportamentos entusiásticos, exibindo vários tipos de saltos e arremessos do corpo, espreitadelas sobre a água, além de baterem com as barbatanas na água e erguerem a cabeça. Grupos constituídos apenas por machos interagem, frequentemente, com os pénis erectos. Não se sabe se este género de interacção é um comportamento apenas lúdico ou se comporta manifestações de afirmação de papéis de dominação.

Alimentação:

As orcas utilizam na sua alimentação uma grande diversidade de presas diferentes. Populações específicas têm tendência a especializar-se em presas específicas, mesmo com o prejuízo de ignorarem outras presas em potência. Por exemplo, algumas populações do mar da Noruega e da Gronelândia são especializadas no arenque, seguindo as rotas migratórias deste peixe até à costa norueguesa, em cada outono. Outras populações preferem caçar focas.

A orca é o único cetáceo que caça regularmente outros cetáceos. Há registos de vinte e duas espécies de cetáceos caçadas por orcas, seja pelo exame do conteúdo do estômago, seja pela observação das cicatrizes no corpo de outros cetáceos ou, simplesmente, pela observação do seu comportamento alimentar. Baleais de orcas chegaram mesmo a atacar baleias comuns, baleias-de-minke, baleias-cinzentas ou, mesmo, jovens baleias-azuis. Neste último caso, os grupos de orcas perseguem a cria de baleia azul, em conjunto com a sua mãe, até ao esgotamento de ambas. Por vezes conseguem separar o par. De seguida, rodeiam a jovem baleia, impedindo-a de subir à superfície onde esta precisa de tomar ar para respirar. Assim que a cria morre afogada, as orcas podem alimentar-se sem problemas.

Há também um caso registado de provável canibalismo. Um estudo levado a cabo por V. I. Shevchenko nas áreas temperadas do Sul do Pacífico em 1975 registou a existência de restos de outras orcas no estômago de dois machos. Das 30 orcas capturadas e examinadas nesta pesquisa, 11 tinham o estômago completamente vazio. Uma percentagem invulgarmente alta que indicia que o canibalismo foi forçado, devido à falta extrema de alimento.

Mais frequentemente, contudo, as orcas predam cerca de 30 espécies diferentes de peixes, nomeadamente o salmão (incluindo salmão-real e salmão-prateado), arenques e atum. O tubarão-frade, o tubarão-galha-branca-oceânico e, com apenas um caso documentado, um jovem tubarão-branco, são também caçados pelos seus fígados altamente nutritivos, acreditando-se também que são caçados no sentido de eliminar ao máximo a competição. Outros mamíferos marinhos, incluindo várias espécies de focas e leões marinhos são também procurados pelas populações que vivem nas regiões polares. Morsas ou lontras marinhas são também caçadas, mas menos frequentemente. A sua dieta inclui ainda sete espécies de aves, incluindo todas as espécies de pinguins ou aves marinhas, como os corvos-marinhos. Alimentam-se também de cefalópodes, como o polvo ou lulas.

As orcas são muito inventivas, e de uma crueldade brincalhona impressionante nas suas matanças. Por vezes, atiram focas umas contra as outras, pelo ar, de modo a atordoá-las e matá-las. Enquanto que os salmões são, geralmente, caçados por uma orca isolada ou por pequenos grupos, os arenque são muitas vezes apanhados pela técnica da captura em carrossel: as orcas forçam os arenques a concentrarem-se numa bola apertada, cercando-os e assustando-os soltando bolhas de ar ou encandeando-os com o seu ventre branco. As orcas batem, então, com os lobos da cauda sobre o grupo arrebanhado, atordoando ou matando cerca de 10 a 15 arenques com cada pancada. A captura em carrossel só foi documentada na população masculina de baleias orca de Tysfjord (Noruega) e no caso de algumas espécies oceânicas de golfinhos. Os leões marinhos são mortos por golpes de cabeça ou pancadas com os lobos da cauda.

Outras técnicas mais especializadas são utilizadas por várias populações no mundo. Na Patagónia, as orcas alimentam-se de leões marinhos dos sul e crias de elefantes marinhos, forçando as presas a dar à costa, mesmo correndo o risco de elas mesmas ficarem, temporariamente, em terra. As orcas observam o que se passa à superfície, através de um comportamento designado de spyhopping, que lhes permite localizar focas a descansar sobre massas de gelo flutuante. A técnica consiste em criar uma onda que obrigue o animal a cair à água, onde outra orca o espera, para o matar.

Em média, uma orca come cerca de 60 kg de comida por dia. Com uma tal variedade de presas e sem outros predadores que não o homem, é um animal bem no topo na cadeia alimentar.

Sons:

Tal como os outros golfinhos, as orcas são animais com um comportamento vocal complexo. Produzem uma grande variedade de estalidos e assobios usados em comunicação e ecolocalização. Os tipos de vocalização variam com o tipo de actividade. Naturalmente que, enquanto descansam, emitem menos sons, ainda que façam ocasionalmente um chamamento bem distinto daqueles que usam num comportamento mais activo.

Os baleais sedentários têm uma maior tendência para a vocalização que os grupos nómadas. Os cientistas indicam duas razões principais para este facto. Em primeiro lugar, as orcas residentes mantêm-se no mesmo grupo social por muito mais tempo, desenvolvendo, assim, relações sociais mais complexas - o que implica também um maior desenvolvimento local e uma maior partilha de sons próprios do grupo. Os grupos nómadas, como ficam juntos por períodos mais passageiros (algumas horas ou dias), comunicam também menos. Em segundo lugar, as orcas nómadas têm maior tendência para se alimentarem de mamíferos, ao contrário das orcas residentes, que preferem peixes. As orcas predadoras de mamíferos necessitam, naturalmente, de passar despercebidas pelos animais que pretendem apanhar de surpresa. Usam por isso, apenas estalidos isolados (o chamado "estalido críptico") para ecolocalização, em vez da longa série de estalidos observada noutras espécies.

Os grupos residentes apresentam dialectos regionais. Cada baleal tem as suas próprias "canções" ou conjuntos de assobios e estalidos que são constantemente repetidos. Cada membro do baleal parece conhecer todo o repertório do grupo, de forma que não é possível identificar especificamente um animal apenas pela sua voz - é apenas possível identificar o grupo dialectal. Uma canção pode ser específica de um grupo ou partilhada por vários. O grau de semelhança nas vocalizações de dois grupos distintos parece estar mais relacionada com a proximidade genealógica dos dois grupos que com a proximidade geográfica. Dois grupos que partilhem um conjunto de ancestrais comuns mas que vivam em locais distantes continuarão a ter um repertório de canções muito semelhante. Isto sugere que as canções passem de mãe para filho durante o período de amamentação.

Fonte: http://andremaiabio.com.br/fauna/
Guia sobre BBT: viewtopic.php?f=53&t=9251
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Re: Orcas

#2 Mensagem por jose Jorge »

O nome em Japonês é legal....................

Na Natureza............a Dorsal dos machos é sempre bem reta....................

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E não fica curvada como acontece com as de Cativeiro.....................e isso é uma curiosidade sobre esses bichos......................

As Fêmeas tem Dorsal menor................

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Re: Orcas

#3 Mensagem por André Fonseca »

Essa espécie, juntamente com os Tubarões, são os chamados Superpredadores, animais que somente são caçados pela outra espécie, sem outros predadores naturais. Não conheço nenhum Ictiólogo (Elasmobrânquiologo, pra ser mais exato) que não "respeite" as Orcas.

O que é legal acerca dessa espécie seriam os “subtipos”...

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Orca do "tipo A"

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Orca do "tipo B"

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Orca do "tipo C"

Mas se é verdade que uma imagem vale mais do que mil palavras, um quadro que ajuda a diferenciar os tipos de Orcas...

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Comparação entre os "tipos" de Orcas...

Facilmente serão separadas em subespécies, ou até mesmo em espécies distintas, devido à diversidade encontrada em diferentes populações a nível ecológico, morfológico e comportamental. Um estudo recente analisou amostras genéticas de Orcas de várias regiões geográficas e "recomendou" a separação em três espécies diferentes e várias subespécies (Morin et al., 2010), no entanto, este continua sendo um tema de debate entre cientistas (Barrett-Lennard, 2011).

Entretanto, tudo caminha para a descoberta de mais um "tipo":

Imagem
"Tipo D"???

Yuri,

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As dorsais dobradas podem ser devido ao "stress"...

Ao contrário da maioria dos outros Golfinhos, as Orcas possuem um evidente dimorfismo sexual onde o macho pode ter até 2 metros a mais do que as fêmeas, chegando a ter o dobro do peso. Ainda sobre a nadadeira dorsal e o dimorfismo, nos machos a nadadeira é triangular e bastante alta, podendo ter mais de 1.5 m quando adultos, e já nas fêmeas a dorsal é visualmente pequena, até 90 cm de altura e geralmente curvada para trás (Ford et al., 2000).

Sem dúvida nenhuma, são animais fantásticos!!!
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Re: Orcas

#4 Mensagem por Elder Luis »

São um dos poucos animais marinhos que ensinam os filhotes a caçar e sabem se organizar para caçar em grupo, encurralando as presas de forma bastante específica.
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Re: Orcas

#5 Mensagem por André Fonseca »

Bastante específica e até mesmo chegando a sair da água, na praia...

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Esse comportamento é observado nas Orcas tipo "B".
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Re: Orcas

#6 Mensagem por Elder Luis »

essa é uma das técnicas, a outra é fazer uma cortina de bolhas ou nadando bem próximo ao substrato levantando uma cortina de suspensão deixando o cardume cercado por bolhas ou suspensão do fundo, então elas investem ferozmente contra o cardume.

O mais interessante é que essa ação é coordenada, feita por um grupo de orcas. Golfinhos tb possuem essa mesma técnica de caçada coordenada em grupo, icon_joia
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Re: Orcas

#7 Mensagem por Elder Luis »

A diferença entre o tipo C e D é bem sutil... basicamente o tamanho da mancha branca perto dos olhos
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Re: Orcas

#8 Mensagem por Elder Luis »

Se uma imagem vale mais do que mil palavras, o que dizer de um vídeo então?

[BBvideo 425,350]http://www.youtube.com/watch?v=TlJDL8rAoyE[/BBvideo]

Pergunta-se: Qual o tipo da Orca Shamu??
Guia sobre BBT: viewtopic.php?f=53&t=9251
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Re: Orcas

#9 Mensagem por jose Jorge »

Eita BrasilReef................cada dia coisa nova.................. icon_iCo01

Essa dos tipos eu não sabia..................

Voçês sabem a região de ocorrência desse tipo "D"..................???

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Re: Orcas

#10 Mensagem por Elder Luis »

Yuri Barros escreveu:Eita BrasilReef................cada dia coisa nova.................. icon_iCo01


O melhor fórum do Brasil, aliás, é um portal sobre vida marinha...

Pessoal, esse vídeo é para se emocionar!!!

[BBvideo 425,350]http://www.youtube.com/watch?v=Uh5Eigt_dhQ&feature=related[/BBvideo]
Guia sobre BBT: viewtopic.php?f=53&t=9251
Balling: viewtopic.php?f=2&t=19273

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Re: Orcas

#11 Mensagem por André Fonseca »

A Shamu, pela grande mancha ocular a capa cinzenta nas costas, é do tipo "B"...

E ela também seria capaz de sair da água para pegar as Focas ou Leões Marinhos.

A técnica da "cortina de bolhas" para os cardumes de peixes ou a "perseguição" atrás de outras Baleias são sensacionais também. Mas ver um animal desse porte usando as ondas como "camuflagem" para surpreender uma Foca, parando no local exato para a captura da presa e o retorno ao mar, é maravilhoso!!!

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=5shfU9Fp-ww[/youtube]

icon_joia

Yuri,

Tenho pesquisado bastante essa variação do tipo "D", mas as informações ainda são escassas. Mas se formos levar em consideração o tamanho da mancha ocular, ela seria bem próxima ao tipo "C".
[glow=red]BIÓTOPO TANGANIKA: viewtopic.php?f=27&t=42535[/glow]

jose Jorge
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Re: Orcas

#12 Mensagem por jose Jorge »

Tudo bem...........mas não tem nenhuma localidade relacionada.............???

Queria fazer umas buscas.....................adoro variedades...............e isso pode ser uma característica genética das sub-populções.......................

Sendo que essas sub-populações..............provávelmente..................são localizadas geográficamente........................

Logo...............qualquer indicação de localidade................pode ser um foco para intensificar buscas por informação..................... 8-)

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Re: Orcas

#13 Mensagem por André Fonseca »

Não encontrei nada sobre a localização.

Infelizmente...

:-(
[glow=red]BIÓTOPO TANGANIKA: viewtopic.php?f=27&t=42535[/glow]

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Re: Orcas

#14 Mensagem por jose Jorge »

O Tipo "C"..............da manchinha meio "puxada".............achei..........

Imagem

O Tipo "D"..........é o mais raro................é encontrado em Aguas Sub Antárticas...........de difícil acesso.................

Aqui tem foto.............

http://swfsc.noaa.gov/textblock.aspx?Di ... 10&id=9606

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Re: Orcas

#15 Mensagem por André Fonseca »

Boa Yuri!!!

icon_iCo01

Já salvei esse link nos meus favoritos...

Imagem
Tipos de Orcas...
[glow=red]BIÓTOPO TANGANIKA: viewtopic.php?f=27&t=42535[/glow]

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Re: Orcas

#16 Mensagem por jose Jorge »

Legal esses estudos de Orcas.....................

Eu nen sabia que existia tanta diferença.......................

icon_joia

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Re: Orcas

#17 Mensagem por Elder Luis »

Eu acho que a Shamu é do tipo A, veja a mancha branca como é estreita
Guia sobre BBT: viewtopic.php?f=53&t=9251
Balling: viewtopic.php?f=2&t=19273

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Re: Orcas

#18 Mensagem por jose Jorge »

Fico imaginando o cara vendo isso ao vivo.......................

Imagem

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Re: Orcas

#19 Mensagem por André Fonseca »

Num é estreita não Eldinha, é bem ovalada até...

Yuri,

Foto sensacional, hein?!

É uma Orca pegando um "Jacaré"...

icon_rotfl2
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Re: Orcas

#20 Mensagem por jose Jorge »

Se agente contar a Capa Dorsal.................e não somente a mancha acima do Olho..................

Mas............a combinação da Mancha acima do Olho.................e a Mancha das Costas.............a Capa Dorsal.......................

O número de variedades duplica.....................pula para 7 variedades distintas de Orcas...............podendo até existir mais..............???

Acho que para saber qual variedade pertence a Shamu...............tem de analizar a Capa Dorsal...............também....................

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