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Tubarão Branco

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André Fonseca
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Tubarão Branco

#1 Mensagem por André Fonseca »

Uma descrição do Branco, usando o excelente livro “Tubarões no Brasil”, do biólogo Marcelo Szpilman, publicado em 2004. Meus comentários pessoais estão nas observações em "caixa alta".

TUBARÃO BRANCO

Nome Científico: Carcharodon Carcharias
Família: Lamnidae
Inglês: White Shark
Espanhol: Tiburón blanco
Francês: Grand Requin Blanc

Coloração

Dorso marrom acinzentado, cinza ou cinza azulado, mudando abruptamente para o branco do ventre. Apresentam uma característica pinta escura na altura das axilas das nadadeiras peitorais. A nadadeira dorsal costuma ser mais escura.

Características

Fortes e robustos, com o focinho cônico e pontudo, possuem cinco longas fendas branquiais à frente da origem das peitorais. Os dentes são grandes, até 7,5 cms, triangulares, pontudos e serrilhados, bem visíveis em ambas maxilas. Primeira dorsal grande e forte, com ápice arredondado. Segunda dorsal pequena, sua base está em posição anterior à origem da anal, que é muito semelhante. Nadadeiras peitorais grandes e falcadas. Nadadeira caudal lunada. Pedúnculo caudal com fortes, longas e evidentes quilhas dérmicas em ambos os lados. Os dentículos dérmicos são bem pequenos e sua pele é relativamente lisa, em comparação com outras espécies.

Medidas

Máximo de 7,2 m de comprimento total e 3400 kg. Em média, medem 2,5 m a 5 m de comprimento e pesam de 200 kg a 1100 kg. Os filhotes nascem com 1,2 m a 1,5 m de comprimento e cerca de 25 kg. Os machos atingem a maturidade sexual com cerca de 3,5 m de comprimento e as fêmeas com 4,5 m. O tamanho máximo dessa espécie ainda hj é bastante discutido. Sabe-se, teoricamente, que podem atingir até 8 m ou 9 m, ainda que exista um relato não confirmado cientificamente da captura de uma fêmea com 11 m. A taxa de crescimento do Tubarão Branco é ainda muito incerta. Um estudo recente comprovou que um espécime cresceu 6,9 cm em um período de 2,5 anos. Idade máxima reportada: 36 anos. Recorde mundial de pesca: 1208,32 kg.

Ocorrência

Apesar de serem cosmopolitas, ocorrem com maior freqüência nos mares temperados. Os grandes indivíduos costumam penetrar nas águas tropicais. Ainda que sejam mais numerosos no litoral australiano, não são abundantes em lugar algum. No Brasil, ocorrem por toda a costa, porém são mais freqüentes no Sudeste e Sul. Os padrões de movimentação e abundância dentro de algumas áreas parecem ser relacionados com a variação sazonal da temperatura da superfície da água. Mesmo assim, isso tem um efeito limitado na distribuição geral do Tubarão Branco.

Habitat

Pelágicos, oceânicos e costeiros, podem ser encontrados desde a superfície até 250 metros de profundidade. Costumam patrulhar pequenos arquipélagos habitados por Pinípedes (Focas, Leões Marinhos e Elefantes Marinhos), recifes e pontais onde as águas profundas estão muito próximas da costa. Com freqüência penetram nas águas rasas litorâneas, desde a zona de arrebentação das praias até baias e estuários, onde ocorre a maioria dos ataques ao homem (OBS: O QUE É MAIS FÁCIL DE PASSAR DESPERCEBIDO POR ENTRE AS ONDAS NAS PRAIAS, UM BRANCO OU UM CABEÇA-CHATA??? MAIS UM FATOR QUE COMPROVA A NOVA ORDEM DE ATAQUES...) . Quando fazem suas migrações, podem ser encontrados junto ao fundo ou próximo da superfície, mas dificilmente ficam a meia-água.

Reprodução

É uma espécie ovovivípara e produz de 2 a 14 filhotes por ninhada. O tempo de gestação é ainda desconhecido, porém estima-se que seja algo em torno de um ano. Os embriões são alimentados com ovos não fecundados e enquanto estão no útero, engolem seus próprios dentes, possivelmente para reutilizar o cálcio.

Nunca se viu um casal de Tubarões Brancos copulando, porém algumas marcas de mordidas no dorso, flancos e nadadeiras peitorais das fêmeas são possivelmente resultados de atividades copulatórias, onde o macho agarra a fêmea à força (OBS: COMPORTAMENTO JÁ OBSERVADO EM OUTRAS ESPÉCIES DE TUBARÕES...). É possível também que as fêmeas se reproduzam apenas uma vez a cada dois anos. Alguns pesquisadores teorizam que após engordarem nas regiões próxima da costa eles migram para as águas mais profundas para procriar. Na costa da Califórnia isso ocorre no inverno. Por possuírem fígados enormes, podem armazenar uma boa quantidade de energia e com isso ficar alguns meses sem alimentar-se no período de acasalamento.

Status de Ameaça de Extinção

Encontram-se na categoria Vulnerável na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas de Extinção da IUCN. Nas áreas onde os dados populacionais estão disponíveis, há indicações de que a abundância e a média de tamanho declinaram. Seu baixo potencial reprodutivo e a maturidade tardia os tornam muito vulneráveis à pesca. Alguns paises, como a África do Sul, Austrália e os EUA têm programas de proteção ao Tubarão Branco, porém sua efetividade é ainda bastante questionada.

Hábitos

Usualmente solitários por quase toda a vida, e apesar de não formarem cardume, podem ser encontrados ao pares ou mesmo a juntar-se em breves agregações com dez ou mais indivíduos para alimentar-se, quando há uma boa fonte de alimento. Nessas ocasiões, o grupo estabelece uma ordem hierárquica de alimentação na qual o tamanho determina a vez e os maiores comem primeiro. Existem relatos de Tubarões cooperando, normalmente aos pares, na caça de suas presas e até mesmo no ataque a surfistas, porém isso é muito raro.

Alguns comportamentos na natação demonstram que sempre há uma tendência do animal em manter um espaço individual, evitando contatos físicos com seus semelhantes. Quando dois Tubarões percebem que estão em curso de aproximação recíproca, cautelosamente dão meia-volta e se afastam um do outro. Quando nadam paralelamente na mesma direção, sempre mantêm uma distância segura de modo a preservar o espaço recíproco (EXISTE UM OUTRO DOCUMENTÁRIO ONDE UM MERGULHADOR NADA COM ALGUNS BRANCOS SEGURANDO UM BASTÃO E, AO VER A APROXIMAÇÃO DE UM DELES, SIMPLESMENTE ESTICA O BASTÃO NA DIREÇÃO DO TUBARÃO, QUE MUDA AUTOMÁTICAMENTE DE DIREÇÃO...).

Disputas com agressões e mordidas sempre são evitadas, pois envolvem o risco mútuo de lesões que podem reduzir a capacidade futura para capturar presas. Assim, é preferível utilizar exibições para desencorajar o oponente. Muitas vezes o Tubarão se posiciona entre a presa e o outro Tubarão, forçando um recuo. Já foram observados Tubarões batendo a nadadeira caudal na superfície de modo a jogar água na direção do outro. Mais enfático ainda é o comportamento de propulsionar dois terços do corpo para fora da água e bater contra a superfície provocando um grande “splash”, comportamento parecido o das Baleias. Esse comportamento é também utilizado para remover parasitas externos e atrair um parceiro para o acasalamento.

Como predador ápice da cadeia alimentar, o Tubarão Branco adulto tem muito pouco a temer. Apenas Baleias Orças e os Tubarões Brancos maiores constituem-se em ameaça real.

Com o habitual nado lento, podem, quando excitados ou em perseguição às suas presas, empreender um nado bastante veloz (até 25 km/h), porém em curta distância. Estudos realizados demonstram que o Tubarão Branco pode movimentar-se com apurado sendo de posicionamento em escala local, regional e intercontinental. Indivíduos de grande porte muitas vezes costumam empreender longas migrações, onde, aparentemente, não se alimentam e têm uma forte tendência a descer e subir lenta e constantemente. Uma pesquisa recente demonstrou que um animal tageado (etiquetado) na Austrália viajou três mil quilômetros em três meses.

Diferentemente da maioria das espécies, o Tubarão Branco consegue manter a temperatura de seu corpo um pouco acima da temperatura da água. Através de um mecanismo de reciclagem de calor chamado Rete mirabilis (EM PORTUGUÊS, REDE MARAVILHOSA), ele mantêm seu corpo a uma temperatura entre 10 e 15 C acima da água que o cerca, conseguindo com isso ser mais vigoroso a caçar nas águas frias onde suas presas habituais se encontram. Por isso, são vorazes comedores de Focas quando patrulham o chamado “triangulo vermelho”, uma faixa de 160 km da costa da Califórnia, de Bodega Bay até Santa Cruz.

Selvagens e agressivos, quando estão com fome atacam quase tudo que estiver em seu caminho, inclusive carniça. Podem armazenar o alimento sem digeri-lo por muitos dias e a qualquer momento, à sua vontade, regurgita-lo para depois atacar novas presas mais “apetitosas” (OBS: TODAS AS ESPÉCIES DE TUBARÕES FAZEM ISSO...). É o predador dos mares com maior variedade e espectro de presas. Dentre elas estão diversos Peixes de pequeno a grande porte, Cações, Raias, Lulas, Polvos, Crustáceos, Tartarugas (às vezes engolidas inteiras), Focas, Leões Marinhos, Elefantes Marinhos, Golfinhos e pequenas Baleias. Aves Marinhas e Lontras são quase sempre rejeitadas como presas, é comum encontra-las com lesões e seqüelas provocadas por encontros com Tubarões, nos quais raramente são ingeridas. De fato, sua preferência recai sempre nos Mamíferos Marinhos, em função de sua grande reserva de gordura abaixo da pele (OBS: OS TUBARÒES SÃO CAPAZES DE “SENTIR” A QUANTIDADE DE GORDURA DE UMA PRESA ATRAVÉS DA MORDIDA, E A PARTIR DAÍ DECIDIR SE VALE A PENA OU NÃO CONTINUAR A CAÇADA...). Essa forte preferência pela gordura é evidenciada por diversas observações de agregações de Tubarões Brancos se alimentando seletivamente da gordura de uma Baleia, deixando de lado as camadas musculares.

Ao contrário da maioria dos Tubarões, os Brancos caçam usualmente durante o dia. É o único Tubarão capaz de colocar a cabeça para fora da água para da uma olhada ao redor (OBS: ESSA INFORMAÇÃO TAMBÉM JÁ FOI DERRUBADA. EXISTEM FILMAGENS DE OUTRAS ESPÉCIES APRESENTANDO ESSE COMPORTAMENTO, PRINCIPALMENTE NA HORA DA CAÇA...).

Na procura por alimento, seu padrão de comportamento predatório é composto usualmente por cindo estágios: 1 detecção, 2 identificação, 3 abordagem, 4 submissão e 5 consumo. Os padrões de detecção (1) e identificação (2) têm sido investigados por meio de experiências com iscas oferecidas aos Tubarões. Os resultados revelam que, entre um alvo quadrado e um fusiforme (com formato de Foca), o animal prefere o fusiforme, mais comum em seu ambiente natural. Em contrapartida, sabe-se que na Natureza é muito mais comum que sua decisão de ataque seja feita em cima de uma única presa potencial do que entre a escolha de duas possibilidades. Desta forma, quando existe somente uma possibilidade, ela é invariavelmente investigada. Alguns pesquisadores americanos acreditam que a silhueta dos mergulhadores, surfistas e banhistas, vistas de baixo, contra o Sol, assemelham-se às silhuetas dos Pinípedes (Focas, Leões Marinhos e Elefantes Marinhos) e que seria exatamente esse erro de identificação a maior causa de ataques ao Homem. No entanto, o fato de os Tubarões Branco atacarem objetos inanimados com grande variedade de silhuetas, cores e tamanhos, onde nenhum deles se assemelha a um Mamífero Marinho, refutaria essa hipótese de erro de identificação. Nesse caso, eles sugerem que o animal frequentemente golpeia e morde um objeto pouco familiar para determinar seu potencial como alimento e sua palatabilidade (OBS: OUTRAS ESPÉCIES DE GRANDE PORTE POSSUEM ESSE MESMO COMPORTAMENTO. ALÉM DISSO, COMO UM GRUPO DE ANIMAIS QUE SURGIRAM A MILHARES DE ANOS ATRÁS, POSSUEM TODOS OS SENTIDOS EXTREMAMENTE APURADOS E ESTÃO A OUTROS MILHARES DE ANOS SEM EVOLUIR PQ ECONTRARAM A “PERFEIÇÃO” PARA SEU MODO DE VIDA, PODERIAM ERRAR NA HORA DE CAÇAR???). Os padrões de abordagem (3) podem ter uma orientação horizontal ou vertical. Baseado em observações submarinas, é possível diferenciar alguns padrões de abordagem horizontal, mais comum para grande parte de suas presas. A maioria utiliza o padrão “aproximação subaquática”, no qual o Tubarão nada logo abaixo da superfície ate estar a cerca de 1 m da presa, quando então desvia a cabeça para cima e emerge da água com a boca aberta. Alguns apresentam o padrão “ataque na superfície”, que consiste em uma rápida corrida em direção à presa com o corpo parcialmente acima da superfície. Em alguns poucos casos ocorre o padrão “aproximação invertida”, no qual o animal ataca nadando com o ventre para cima. No sul da Austrália já foi observado um padrão de comportamento chamado de “intervalo aéreo repetitivo”. O Tubarão é visto com a cabeça para fora da água e a boca juntou ou acima da superfície, girando para o lado e abrindo e fechando a boca em um ritmo moderadamente lento, mantendo-se parcialmente boquiaberto, enquanto nada devagar pela superfície. A diferença para a alimentação normal na superfície é que esse comportamento nem sempre acontece em função de comida ou em direção a um possível alvo.

Os padrões de abordagem vertical são bem mais específicos e eficientes, sendo muito utilizados no ataque de emboscada às Focas e Leões Marinhos. O uso da aproximação vertical para capturar presas com boa agilidade e força, posicionadas perto da superfície, traz alguns benefícios. Atacando de baixo, é muito mais difícil para a presa perceber a aproximação, enquanto o Tubarão por sua vez, tem uma melhor visão de sua presa. Considerando que a fuga com rápidos movimentos em direção oposta é a tática de escape mais comum utilizada por presas sob ataque, é virtualmente impossível escapar na direção oposta à abordagem vertical. Observações revelam que existe uma tendência para abordagens verticais em Tubarões com cerca de 2,5 metros. Acredita-se que o desenvolvimento desse comportamento antecede mudanças físicas no animal, como o alargamento dos dentes, que serão importantes adaptações para que ele se alimente de grandes Mamíferos Marinhos. Na abordagem vertical, o Tubarão nada alguns metros abaixo da superfície acompanhando um grupo de Mamíferos e, após fazer sua escolha, sobe em direção ao alvo com grande velocidade.

Em função da presa a ser atingida, dois comportamentos de submissão e consumo diferentes podem ocorrer.

O primeiro padrão de submissão (4) e consumo (5), chamado de “morder e esperar”, ocorre quando a presa é um Mamífero Marinho de médio a grande porte, como o Leão Marinho e o Elefante Marinho. Representando um potencial risco para o predador, pois quase sempre há uma reação defensiva da presa, o Tubarão dá uma primeira mordida, se afasta e espera por cerca de 20 minutos, deixando o animal sangrar, já que a grande hemorragia provocada pela mordida debilita rapidamente a presa e pode levá-la ao choque. Na segunda mordida, o Tubarão costuma arrancar um bom pedaço. Havendo necessidade, uma terceira ou quarta mordida é desferia e novamente há a espera. Não havendo mais risco de reação, o Tubarão volta para devorar a presa morta ou agonizante.

O segundo padrão de submissão (4) e consumo (5), chamado de “ataque fulminante”, ocorre quando a presa é um Mamífero de pequeno porte, como uma Foca. O Tubarão abocanha sua presa chocando-se contra ela em grande velocidade. Muitas vezes, nesse rápido deslocamento, o Tubarão sai parcialmente da água junto com a presa, normalmente já morta devido à enorme força do impacto. Na África do Sul ocorre um fenômeno único nesse sentido. Em determinada área, foram recentemente descobertos e filmados Tubarões Brancos produzindo saltos espetaculares no ar, de até 4,5 metros de altura, com as Focas capturadas entre seus dentes (OBS: O LOCAL CORRETO NA AFRICA DO SUL SÃO AS ILHAS ROBBEN, LOCALIZADAS A 11 KMS DA CIDADE DO CABO, E ATUALMENTE CHAMADA DE “ILHA DAS FOCAS”...).

Captura

Sua carne é considerada boa, porém existem alguns registros de envenenamento. Praticamente todo o animal é aproveitado: a pele para produzir couro, o fígado para óleo, a carcaça para ração animal, as nadadeiras para sopa e os dentes e as maxilas para decoração.

São capturados com espinhel e rede de espera na pesca comercial e com vara e molinete na pesca esportiva. Em parte, sua (má) fama é a grande responsável pelo forte aumento no valor de suas maxilas de dentes no mercado internacional e de seu corpo como troféu para ser mostrado ao público. Por essa razão, ainda que sua ocorrência seja esparsa, o índice de captura é relativamente alto. Como se não bastasse, toda essa reputação tornou-os uma das maiores fontes naturais de entretenimento (filmes, parques temáticos e aquáticos) e de safári de aventura (mergulhos com proteção de jaulas).

Acredita-se que seu nome popular fora dado pelos pescadores em função do ventre totalmente branco que fica visível quando o animal, já morto, permanecia deitado e exposto de barriga para cima no deck da embarcação.

Ataque

O Tubarão Branco tem a reputação (OBS: TINHA A REPUTAÇÃO...) de ser o mais perigoso dentre seus pares, sendo considerado a grande fera marinha, o “Terror dos Mares”. Responsáveis pelo maior número de ataques não provocados a seres humanos (OBS: AH, VCS JÁ SABEM!!!), e pequenas embarcações, especialmente na costa da Austrália, África do Sul e EUA, são efetivamente os Tubarões mais letais para os seres humanos, em boa parte ao seu tamanho, força e habito alimentar (OBS: Isso sim é a única verdade em cima dos 3 Tubarões!!!).

O Tubarão Branco é um predador habilidoso e furtivo que caça com ritual e propósito (OBS: E QUAL PREDADOR NÃO FAZ ISSO?! OLHA O SENSACIONALISMO DE NOVO...). E esse propósito não inclui o consumo deliberado do Homem (um conceito absolutamente errado que foi muito disseminado pelo filme Tubarão). Os poucos ataques nos quais o Homem é efetivamente o propósito ocorrem em grande parte quando seu território é invadido ou seu ritual de corte/acasalamento é interrompido. O consumo da carne humana pode, no entanto, ocorrer nas ocasiões em que há muito sangue na água, como nos acidentes aéreos e naufrágios (OBS: O QUE TAMBÉM NÃO SERIA EXCLUSIVIDADE PARA O BRANCO...).

Alguns pesquisadores americanos acreditam que muitas vezes o ataque ao Homem é na verdade o resultado da confusão do Tubarão com sua presa habitual (OBS: ABSURDO DOS ABSURDOS!!!), a Foca, pois os seres humanos não fazem parte do seu “cardápio” natural. Essa teoria advém da constatação que na maioria dos ataques há o envolvimento de apenas uma mordida (OBS: QUE NA VERDADE É PARA “TESTAR” SE VALE A PENA CONTINUAR GASTANDO ENERGIA NA CAÇA...). Como há fortes evidências de que o Tubarão Branco decide a palatabilidade da presa enquanto está mordendo, é bastante plausível afirmar que os órgãos sensoriais do Tubarão rapidamente diferenciam a fina e magra carne humana da espessa e gorda carne da Foca, que obviamente eles preferem. Assim, após morder, o Tubarão constata o “erro” e larga a equivocada presa, muitas vezes “cuspindo” fora algum pedaço que tenha arrancado (OBS: QUE OS TUBARÕES MORDEM PARA AVALIAR A PRESA É FATO, MAS DAÍ A DIZER QUE É UM “ERRO” TEM UMA GRANDE DIFERENÇA. ELES MORDEM DE CURIOSIDADE MESMO, PARA AVALIAR...).

Os pesquisadores que observam os Tubarões Brancos nas Ilhas Farallon, ao largo de São Francisco, EUA, acreditam saber pq os Tubarões “confundem” os humanos com as Focas. Eles notaram que a maioria dos Tubarões que atacam o Homem tem entre 2, 45 e 3,65 metros de comprimento, sendo jovens “inexperientes” que estão fazendo a transição de sua alimentação. Alimentavam-se basicamente de peixes e passam a se alimentar de Focas, maiores e bem mais nutritivas. Como estão em um período de “aprendizado” de novas técnicas de caça, e são naturalmente mais agressivos e afoitos nessa fase, cometem erros de identificação e confundem surfistas ou mergulhadores, especialmente aqueles vestindo roupas de neoprene, com as Focas. Na medida que vão se tornando maiores e mais experientes, passam a ser perfeitamente capazes de identificar e selecionar as Focas (OBS: EXATAMENTE POR SEREM MAIS AGRESSIVOS E AFOITOS, VÃO ATACAR TUDO O QUE ENCONTRAM PELA FRENTE PARA PODER SE ALIMENTAR, MAS ISSO NÃO SIGNIFICA UM ERRO DE IDENTIFICAÇÃO. E QUANDO ADULTOS, PASSAM A ESCOLHER SOMENTE AS MAIS “GORDINHAS”?! FALA SÉRIO, O QUE APARECER PELA FRENTE NA HORA DA CAÇA VAI SER MORDIDO, E DE NOVO NÃO SIGNIFICA UM ERRO DE IDENTIFICAÇÃO!!!). Essa transição ocorre principalmente nas populações de Tubarões Brancos que atingem grande porte (4 a 6 metros), por viverem nos mares temperados da Austrália, África do Sul e EUA. Os Tubarões Brancos que ocorrem em mares tropicais, como na costa brasileira, não têm essa mudança na alimentação e normalmente atingem um porte menor (2 a 3 metros). Essa diferença de tamanho alcançado nas duas populações de uma mesma espécie é explicada pela relação presa-predador. Nos mares tropicais, os Tubarões se alimentam de Peixes. Para capturar os Peixes não é preciso ser grande e os Peixes como alimento de baixo teor calórico não possibilitam ao Tubarão ser grande. Nos mares temperados, os Tubarões se alimentam de Focas e Leões Marinhos. Para caçar esses Mamíferos é necessário ser grande e sua carne e gordura proporcionam e sustentam uma massa corpórea bem maior para o Tubarão (OBS: E O QUE IMPEDIRIA OS TUBARÕES DE MENOR PORTE DOS TRÓPICOS MIGRAREM PARA OS MARES TEMPERADOS E COMEÇAREM A PREDAR FOCAS, PASSANDO A CRESCER E ENGORDAR, ATÉ ATINGIREM UM GRANDE PORTE?!).

Outros Nomes Populares

Anequim, Cação-Boto, Iperu, Cação-Niquim, Great White Shark (Austrália e África do Sul), Jaquetón Blanco, Marrajo (Espanha), Jaquetón de Ley (Cuba), Man Eater (Reino Unido), Mangeur d`Hommes (França), Pescecane, Squalo Bianco (Itália), Tiburón Antropófago (Peru), Tubarão de São Tomé (Portugal), White Death (Austrália) e White Pointer (Nova Zelândia).

Sinonímias

Carcharias lamia (Rafinesque, 1810), Carcharias vulgaris (Richardson, 1836), Carcharodon albimors (Whitley, 1939), Carcharodon capensis (Smith, 1839), Carcharodon maso (Morris, 1898).
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