The original research was funded by the Toledo Zoo Foundation and the Toledo Zoological Society, and the full results will be published in the North American Journal of Aquaculture.
http://www.coralmagazine-us.com
Em 2009, uma pesquisa foi realizada em 100 aquaristas que identificaram 25 causas suspeitas para HLLE em peixes marinhos. A maioria dos participantes da pesquisa acreditam que HLLE em peixes marinhos, como tangs e angelfish é causado por um problema alimentar, por deficiências de vitamina C ou baixos níveis de ácidos graxos altamente insaturados.
Estresse causado pelo cativeiro, também foi citada como uma das principais causas de HLLE. tb foi citada a corrente elétrica, o uso de medicamentos de cobre, a toxicidade do metal pesado, falta de luz solar, o uso de carvão ativado ou a presença de uma variedade de poluentes químicos são como possíveis causas da HLLE. As infecções virais e bacterianas também têm sido implicados em causar essa síndrome (Varner 1991, Hemdal 1989).
Na Fazenda da Onda em sampa o Alexandre Talarico costumava tratar peixes de clientes da loja Onda retirando os peixes dos aquários em suas residências e deixando por cerca de 3 meses o peixe nadando no sistema de 60 mil litros da fazenda, nesse local os peixes tinham abundância de algas ulva, luz solar em abundância e muito pouco stress, e com isso os peixes conseguiam se recuperar.
Esse tratamento era baseado em algumas causas prováveis da doença que foram citadas acima, falta de alimentos compatíveis com os algueiros, stress do cativeiro e falta de luz solar.
o Zoológico de Toledo http://www.toledozoo.org quando verificava que um peixe estava desenvolvendo a doença da linha lateral, esse exemplar era capturado e separado em um tanque sem o uso de carvão ativado na filtragem,
a maioria dos peixes acabavam se recuperando totalmente, por causa desses resultados fazem 10 anos que diminuíram em muito o uso do carvão ativado e com isso tb diminuíram a incidência da doença da linha lateral.
Com base nesses resultados o Zoológico de Toledo patrocinou uma pesquisa onde pegaram 3 tanques de 440 litros cada e foram divididos ao meio, encomendaram 35 acanthurus bahianus e foram específicos que os peixes não deveriam ser tratados com remédios a base de cobre e nem deveriam ser expostos ao carvão ativado durante a armazenagem e quarentena.
Os 3 tanques foram montados com equipamentos normalmente utilizados em residências e com rochas vivas, usaram água sintética e não deixaram os tanques receberem luz solar, na tomada de ar dos equipamentos foram utilizados filtros para evitar a poeira, eram feitas tpas de 45% ao mês os niveis de nitrato ficaram a baixo de 10 PPM (concentração elevada de nitratos são outra causa suspeitas de HLLE), toda semana eram passadas de um tanque para outro cerca de 3ml de água de cada tanque, assim demonstravam que não existia uma doença facilmente transmissíveis entre os peixes, isso tb para descartar uma das possíveis causas da HLLE que é infecção bacteriana.
A parte mais dificil de se controlar era da dieta, já que esse era um dos principais fatores relatados em casos da doença, ficou estabelecido que em cada tanque um grupo iria usar uma ração premiun peletizada que é conhecida por evitar a HLLE, o outro grupo receberia ração em flocos normal, nenhum dos grupos recebeu qualquer outro tipo de alimento ou suplemento.
Depois de uma semana um sistema recebeu 500 gramas de carvão em pó que foi colocado num saco de rede fina e dentro do filtro do 1º Reef, o 2º sistema recebeu 500 gramas de carvão em pelets tb num saquinho de rede, no 3º sistema não colocaram carvão ativado.
Depois de 2 meses foi acrescentado mais 500 gramas de cada carvão a cada sistema, este uso de carbono segue a recomendação feita pelo Spotte ( 1979), de 1 grama de carbono por litro, trocados a cada dois meses.
Depois de 20 dias 2 peixes do sistema que usava carvão em pó já apresentavam lesões da doença da linha lateral, e dobraram de tamanho depois de 4 meses inclusive os outros peixes apresentavam sinais da doença, os 12 peixes no tanque onde usaram carvão em peletes não apresentavam sintomas visíveis da doença, mas depois foram comprovadas as lesões microscópias por um laboratório de ictiologia e depois de 2 meses da conclusão da pesquisa 2 peixes desse tanque apresentaram lesões da doença.
no 3º Tanque nenhum peixe apresentou sinais de lesões a olho nu ou microscópias e mesmo após o estudo e até o presente momento não apresentaram sintoma algum.
O efeito do carbono em pó sobre o peixe foi rápida e envolveu todos os peixes expostos. Estatisticamente, os resultados foram definitivos de que o uso de carvão ativado causou HLLE nestes peixes. A alimentação diferente não surtio efeito algum sobre a doença, mas deu resultado na recuperação dos peixes, após retirarem todo o carvão do sistema os peixes que foram alimentados com a ração premiun tiveram uma melhora maior e retomada de peso do que os peixes que ficaram apenas na ração basica de flocos.
O pó do carvão ativado fica presente em um sistema mesmo após trocada toda a água, acreditam que existe alguma ação residual, num aquario de exibição do zoológico de toledo eles retiraram todo o carvão do sistema de filtragem e trocaram a água, mesmo assim os peixes que eram colocados lá desenvolviam a doença, dois outros aquario publicos do USA tem relato surtos graves de HLLE em tanques que tiveram carvão ativado em pó acidentalmente caido dentro dos tanques, acreditam que o tanque só volte a ser livre da doença se for trocada toda a decoração e substrato.
O ponto bom é que os skimmers ajudam em muito a evitar a doença, retirando da água essas partículas de carvão, inclusive se torna uma doença rara nesses sistemas.
Essa particula de carvão não é localizada nos ferimentos, Isto significa que a poeira que causam o efeito seja passageiro, ou as particulas eram muito pequenas para o histologista ver, ou que existe algum outro fator associado ao uso de carvão que provoca HLLE em peixes suscetíveis.
O estudo foi rebatido por alguns grandes aquaristas que fazem uso do carvão anos a fio e nunca tiveram um unico caso da doença, uma das explicações é que o carvão vendido na aquariofilia é de alta qualidade e o carvão usado nos aquários publicos é vendido a granel por marcas comerciais.
Se você vai usar carvão ativado use em pelets, enxague bem em água de osmose reversa antes do uso, e não coloque o carbono em um reator de alto fluxo de água (que pode servir para quebrar o carbono granulado em partículas mais finas).
Penso que colocar o carvão antes do skimmer pode tb ser uma boa solução, cuidado com o pó do carvão ativado.
Até hoje só foi possivel observar essa doença em apenas dois peixes na natureza.
Famílias de peixes com membros conhecido por ser suscetível a lesões HLLE em aquários (J. Hemdal - observação pessoal).
amily Common name
Acanthuridae Surgeonfishes
Blenniidae Combtooth blennies
Centrarchidae Sunfishes
Ceratodontidae Australian lungfish
Chaetodontidae Butterflyfishes
Cichlidae New World cichlids
Gadidae Cods
Grammatidae Basslets, Grammas
Haemulidae Grunts
Labridae Wrasses
Lutjanidae Snappers
Muraenidae Moray eels
Percichthyidae Temperate perches
Percidae Perches
Plesiopidae Roundheads
Pomacanthidae Marine Angelfishes
Pomacentridae Damselfishes
Protopteridae African lungfishes
Scorpaenidae Scorpionfishes
Serranidae Sea basses and soapfishes
carvão em pelets

em pó



