Celso Suguimoto escreveu:Reza a lenda que algumas mantem cobre na bateria sim, inclusive uma negou inicialmente para mim na quarentena de um achilles e depois semanas depois com outro animal justificou não estar pegando racao ainda pq acabou de sair da bateria de cobre.. oras se eles não usavam cobre como o achilles teve contato com isso.
Pode ser impressão minha, mas ultimamente principalmente naso e achilles não vem tendo boa resistência pós -importação. Antigamente essa quarentena na importadora não era obrigatória, os animais chegavam e cada lojista tratava a sua maneira. Hoje creio q a maioria esteje usando cobre na quarentena obrigatória... corrobora um pouco com o relato do Steve
Independente da época em q foi escrito não quer dizer q não seje verdade ainda hj, cobre é toxico e a tolerância varia conforme a espécie, afinal não podemos linearizar conceitos em relação a animais distintos. Cada macaco no seu galho.
sim, como disse, eu tendo a concordar sobre as espécies mais sensíveis. embora só tenha observado relatos, todos q passei no cobre (inclusive um casal de mandarins spotted), se saíram muito bem (em concentrações entre 0.3 e 0.6).
cobre é tóxico, claro, mas desconsiderando uma ou outra espécie sensível, só vai fazer estrago em altas concentrações. isso é fato, pô.
não fosse, cupramine seria rotulado como assassino de peixes, oras.
Esse negocio de invalidar algo pelo tempo em que foi escrito é algo subjetivo... como o caso do uso do carbono levaram como a ultima novidade no controle de nitrato... mas é tao antigo q já era usado em um filtro da Sera há décadas atrás... aquarismo muitas coisas são cíclicas.
Excesso de confiança gera falta de atenção, normalmente dizem q a gente bate o carro próximo de casa pois relaxa em um local onde se sente seguro. Não foram poucos acidentes com uso indiscrimado de carbono, até açucar...Entao não refletir sobre algo escrito ou tentar separar o trigo do joio por excesso de confiança, já vi muito nego quebrar a cara... Prefiro ser conservador em relação ao cobre..
mas isso é pessoal, né?
eu já li muita coisa sobre tratamento com cobre. prós e contras todo tratamento vai ter, mas eu não abro mão do cobre, primeiro pq acho uma 'teta' controlar a concentração (e olha q meus hospitais tem cerâmica, q absorve parte dele no início e dificulta um pouco chegar na concentração desejada), segundo pq até então tem se mostrado extremamente seguro (pra mim). e lá se vão mais de uma dezena de peixes tratados.
não sei se na época do artigo já existia cupramine ou se usava-se alguma amina diferente (ou testes diferentes).
mas se alguém me perguntar, eu não vou conseguir colocar muitos obstáculos para indicar.
atualmente estou rodando uma quarentena de 35 litros com 4 peixes (dois banggais, um melanurus e um flame hawkfish) e já atingi a concentração desejada há 10 dias (devo deixar por mais duas semanas). ainda não fiz TPA mas quando fizer (se decidir fazer), eu costumo dosar o cobre na água da TPA, testo e depois troco no dia seguinte q atingir a concentração desejada (mas confesso q algumas vezes fiz a tpa e dosei no 'olhômetro'
).
enfim, depois faço o tópico aqui se interessar a alguém. jurava q tinha feito :(
vc pode ter vários peixes portadores do parasita e nenhum deles desenvolver a doença (o q ocorre na maioria dos aquários mais estáveis, sem stress, com peixes bem alimentados, etc).
Entao vc acha q o gatilho é o meio e não o animal ? Isso inclui sua experiência com oodinium ? Ictio posso ate concordar pois é um parasita que muitas vezes apenas reforçando a alimentação o animal se cura sozinho, mas oodinium ? Isso dizima um aquário em dias
Não esquecer q embora estejamos falando de parasitismo são patógenos diferentes.... é o mesmo que afirmar q gripe comum e gripe aviaria são a mesma coisa.
na época q eu tive um surto no meu aquário (até hoje não consegui concluir se oodinium ou brooklynella), já fazia um tempo q eu tinha inserido o último habitante (um powder brown q comprei de um aquarista q tinha ele já há alguns meses).
se foi o powder brown q trouxe a doença? não sei. estava bem saudável aparentemente e já tinha um tempo com o cara q me vendeu.
vou te explicar o meu ponto de vista (com o pouco q eu conheço de biologia/pouco q já estudei sobre o assunto):
parasita: Cryptocarian irritans -> doença: íctio
parasita: Amyloodinium ocellatum -> doença: marine velvet (ou amyloodiniosis, marine oodinium, oodinium etc..)
o parasita é um ser q na maioria esmagadora das vezes não mata seu hospedeiro por motivos claros.
a doença mata.
(o exemplo q dei do hiv foi pra ilustrar a forma de se enxergar a doença)
eu não trato nesse esquema: "pintou O PARASITA no tanque, todo mundo vai pra vala".
não sei se consegui ser claro.
um abraço,